domingo, 20 de março de 2011

Os novos negócios do novo Brasil

O perfil demográfico do país mudou. Isso significa desejos e oportunidades para empreendimentos inéditos. Seja um visionário, saia na frente


Claus Lehmann

Não faz muito tempo, seria impossível imaginar pessoas idosas morando em hotéis de luxo. Tampouco passava pela cabeça dos pais a ideia de pagar pequenas fortunas para que seus filhos frequentassem academias de ginástica. Uma nova geração de profissionais e mães modernas, que delegam tarefas domésticas a secretárias virtuais, também estava fora do set de imagens da sociedade. Mas o fato é que todos esses novos nichos de consumidores já estão entre nós. Eles traduzem o contínuo movimento de mudança demográfica registrado no país nos últimos anos. As curvas que um dia fotografaram um país jovem hoje mostram outras feições, a exemplo do crescimento da população de idade madura, um número menor de filhos, mais gente vivendo sozinha, mulheres mais bem preparadas trabalhando fora de casa, mais casais com renda dupla e sem filhos, e o ingresso de novos membros à classe C. Todas essas transformações, ainda em curso, começam a ser captadas por empreendedores. Atentos ao futuro, eles vêm criando produtos e serviços que atendem às necessidades e desejos desse novo público. Na opinião do professor de inovação e competitividade da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, esta é a hora ideal para inventar e adaptar empreendimentos condizentes com esse cenário: “É um momento interessante para lançar negócios nesses ramos emergentes porque ainda há poucos players no mercado”. Com base em dados colhidos nas últimas pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e em exaustivas análises de especialistas no assunto, Pequenas Empresas & Grandes Negócios mapeou ideias e oportunidades em seis tendências que já despontam com força no Brasil e no mundo. Para você se inspirar — e ganhar dinheiro bem antes da concorrência.


Por Mariana Iwakura e Thiago Cid - Do PEGN