Uma Missionária conta que, certa vez, descrevia o caráter
amoroso do deus dos cristãos para um grupo de mulheres
chinesas. Enquanto ela retratava, com um entusiasmo santo, a
misericórdia de Deus pelos pecadores e por todos os que
sofrem, uma das chinesas se virou para outra, que estava a
seu lado, e disse: "Bem que eu, frequentemente, lhe dizia
que deveria haver um Deus assim."
A nossa ilustração mostra um detalhe interessante: a mulher
chinesa, sem conhecer ao Senhor, já falava, com insistência,
a uma amiga, sobre a possível existência de um Deus de amor
e misericórdia.
E o que dizer de nós, que conhecemos e provamos da bondade
incomparável de Deus? Que dizer de nós, que, no dia em que
abrimos o coração para o Salvador, tivemos os pecados
perdoados e a vida transformada? O que dizer de nós, que
outrora andávamos perdidos e sem alegria e hoje desfrutamos
das ricas e poderosas bênçãos do Senhor? Temos, também,
compartilhado com todos a grande experiência que mudou o
rumo de nossos passos?
Tenho certeza de que aquela missionária, em terras chinesas,
tinha motivos de estar entusiasmada com o que dizia. Não
eram palavras estudadas ou decoradas, mas, a realidade do
júbilo que enchia sua alma e seus dias. Ela amava ao Deus
que a amava, ela obedecia ao Deus que a havia resgatado do
pecado. Ela brilhava pela presença do Espírito do Senhor em
sua vida.
O que Deus faz é tremendo. Eu também estou entusiasmado. Não
posso deixar de falar do Salvador, não posso deixar de
cantar e glorificar o Seu nome. Não posso impedir que o
mundo saiba o quanto eu sou feliz!
"Cantai ao SENHOR, porque fez coisas grandiosas; saiba-se
isto em toda a terra" (Isaías 12:5).