Sérgio Ernesto da Silva ou simplesmente Sargento Ernesto.
Uma das maiores expressões da segurança pública da área da 3ª CIPM.
Aos 45 anos de idade, o Sargento comemora seus 25 anos de Polícia Militar, ou seja, mais de 50% de sua vida, dedicada a corporação, com o simples objetivo de defender cada cidadão que assim precisar dos seus serviços.
Por esse e outros motivos a equipe de reportagem do Agreste Notícia realizou uma entrevista exclusiva com o Sargento, que é um orgulho para a sociedade santacruzense, e por que não dizer, de toda região.
Na oportunidade Sgt Ernesto falou sobre sua historia na Polícia Militar dizendo: “Há 25 anos atrás eu trabalhava em um escritório contábil, foi quando abriu um concurso da Polícia Militar. Sempre tive admiração pelo serviço, onde eu tinha aquele sonho de um dia servir o meu estado. Quando chegou a oportunidade, eu me submeti aos testes e graças a Deus passei. Tudo que consegui até hoje, devo a Polícia Militar de Pernambuco”.
Ernesto ingressou na carreira militar ainda solteiro, onde posteriormente, após cinco anos casou e teve três filhos que o mesmo considera um dos maiores presentes que Deus lhe deu. “Tudo o que eu passo aos meus colegas e companheiros de farda, com certeza passo muito bem aos meus filhos, para que sejam pessoas felizes e pessoas tranqüilas”.
Sérgio Ernesto tem oito irmãos, onde dois deles seguiram a mesma profissão, sendo um Soldado e outro Tenente. Atualmente ele faz parte do GATI da 3ª CIPM, mas já trabalhou nas cidades de Garanhuns, Cachoeirinha, Arcoverde e Caruaru. Vale destacar que desde cedo o Sargento começou a se destacar, onde aos três anos de polícia passou de Soldado para Cabo, consequentemente aprimorando seus conhecimentos. O então Cabo, logo passou a ser Sargento, recebendo várias honrarias e homenágem da Polícia por seus magníficos trabalhos prestados.
Falamos sobre uma troca de tiros que aconteceu em Santa Cruz, onde um elemento que acabou morrendo conseguiu ferir o Sargento. “Lamentavelmente aquele rapaz que vivia praticando assaltos, traficando e colocando terror na cidade, naquele mesmo dia tinha fumado várias pedras de crack, armado teria dito a seu irmão que reagiria até contra a Polícia, assim aconteceu. Nós não somos justiceiros, somos profissionais de segurança, então tanto minha vida como a vida de meus companheiros tem que ser defendidas. Em momento algum queríamos que aquilo viesse a acontecer, ele atirou em mim e tivemos que revidar”, explicou dizendo também que não era por que se tratava de um marginal que não poderia sentir, pois era um ser humano. “Gostamos das operações que prendemos o elemento e a arma e entregamos para a justiça fazer jus”.
Ainda na ocasião Ernesto falou sobre sua amizade com o cabo Junior da ROCAM e a parceria que deu certo. Revelou sua história de amizade com o Soldado Orlandy que vem desde a infância.
Uma das operações destaque que o Sargento esteve de frente, foi a dos dois assaltantes que invadiram uma casa na cidade de Toritama e fizeram oito pessoas reféns. Ele parabenizou o Soldado da ROCAM, o De Carvalho, que foi um dos primeiro a chegar no local. “Procurei saber seus nomes para que pudéssemos ter uma melhor negociação. Fiz tudo o que eles pediram e garantimos a vida dos dois marginais e a dos reféns”.
O momento mais tocante da entrevista foi ao tocarmos nos nomes do saudoso senhor Sebastião Ernesto da Silva e da saudosa Elizabete da Silva, pais do nosso Sargento, que chegou a se emocionar ao falar sobre o assunto. “Eu sempre me espelhei neles, por que somos nove irmãos e meu pai era pintor de paredes e minha mãe era zeladora do Colégio, mas sempre nos orientavam sobre a importância da vida, saber entrar e sair nos lugares. Somos de pessoas humildes, mas temos irmãos com grau superior, onde mesmo nossos pais sem ter condições financeiras, nos ensinaram que a vida é boa demais para viver respeitando a todos”.
Perguntado se ele considera que foi um filho bom para seus pais, respondeu que sempre procurou respeita-los, por que sempre foi bem tratado por eles, por isso que ele e seus irmãos não foram pessoas problemáticas.
Ddesviamos o assunto perguntando sobre corrupção, onde o Sargento ainda emocionado concluiu a entrevista dizendo que a corrupção é a desgraça do país.
Do: Jornal Agreste Notícia