sexta-feira, 25 de março de 2011

19 milhões de brasileiros deixam as classes DE


Classe C domina o país com mais de 101 milhões de pessoas

SÃO PAULO, PRNewswire -- As classes DE estão em grande ascensão no Brasil: cerca de 19 milhões de brasileiros migraram para a classe C em 2010, que passou a ser a maior do país, com mais de 101 milhões de pessoas, 53% da população. É o que aponta O Observador 2011, pesquisa encomendada pela Cetelem BGN à IpsosPublicAffairs. Com isso, abrem-se novas oportunidades no mercado de crédito, segundo o presidente da Cetelem BGN, Marcos Etchegoyen. Houve uma mudança da pirâmide social que, hoje, é como um losango: tem 25% da população nas classes DE (47,9 milhões) e uma classe C mais ampla que as classes AB (42,19 milhões, 21% da população) e DE somadas. A pesquisa indica também que o brasileiro está otimista com o país e para o ano de 2011, que espera mais crescimento (60%), mais consumo (53%), mais crédito (52%) e o PIB em alta (39%). As classes DE, por sua vez, se dizem "entusiasmadas" com o Brasil de hoje. O contentamento geral com o país está em elevação: o Brasil foi o mais bem avaliado em 2010 entre os 13 países em que a pesquisa é realizada, ressalta o vice-presidente da empresa, Miltonleise Carreiro Filho. Mais de 50% dos brasileiros acreditam que o padrão de vida, a situação financeira, a capacidade de compras para o lar e os investimentos vão crescer em 2011. RENDA MÉDIA O ano de 2010 foi de grande aumento da renda média dos brasileiros de todas as classes e regiões, uma alta que se mostrou mais acentuada nas classes DE, cuja renda familiar média declarada pelos pesquisados é de R$ 809,00. Esse valor é 48,44% maior do que em 2005, ano do início da pesquisa no país (R$ 545,00). MEIOS DE PAGAMENTO O Observador 2011 indica que o brasileiro pretende pagar a maioria dos bens que vai adquirir em 2011 à vista, embora em 2010 já tenha aparecido uma tendência maior de financiamento de itens de maior valor como propriedades, carros e motos. No ano passado, mais de 60% das compras de carros, geladeiras, fogões e televisores, por exemplo, foram financiadas.

FONTE Cetelem