Localizado em um dos mais significativos exemplares arquitetônicos do século XIX, o belo palacete no bairro das Graças onde viveu Augusto Frederico, o filho do Barão de Beberibe, hoje funciona o Museu do Estado de Pernambuco, guardião de parte importante da história.
Ao longo de 80 anos de existência, o Museu criado em 1929, possui um amplo e variado acervo de peças que constituem referenciais marcantes da história do Estado. O espaço é um dos equipamentos culturais do Governo do Estado, gerenciado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - FUNDARPE.
Atualmente o acervo do Museu do Estado possui mais de 14 mil itens, agregando importantes coleções que se distribuem nas seguintes categorias: Arqueologia, Cultura Indígena, Presença Holandesa em Pernambuco, Arte Sacra, Cultura Afro-brasileira, Ex-votos, Iconografia, Mobiliário, Porcelana, Cristais e Pintura com telas de artistas como Cícero Dias, Telles Júnior, Francisco Brennand e Burle Max.
O Museu do Estado de Pernambuco abrange, além do Palacete Estácio Coimbra – casarão do século XIX, o Anexo I - Espaço Cícero Dias com capacidade para abrigar exposições de médio e grande porte e o Anexo II - uma casa onde são realizados cursos e oficinas de arte.
Inaugurado em 2003, o Espaço Cícero Dias abriga no térreo, a exposição de longa duração “Um acervo revisitado”, montada a partir de amostragens das várias coleções do acervo com curadoria de Emanoel Araujo, e o auditório Joaquim Cardoso, onde são realizadas palestras, oficinas, debates e outros eventos ligados à cultura. O pavimento superior além das galerias de exposições temporárias, abriga o Centro de Documentação Cícero Dias - biblioteca especializada em arte e história com mais de 4 mil volumes entre livros, catálogos e periódicos, alguns deles obras raras, como o livro de Gaspar Barlaeus, escrito em latim, que narra a história do governo de Maurício de Nassau em Pernambuco.