Há um movimento de elitização dos torcedores nos estádios brasileiros.
É algo velado.
A segregação é silenciosa.
Ninguém faz propaganda.
Os dirigentes só conversam entre eles.
Não gostam de expor a crueldade da situação.
Mas a equação é clara, explícita.
Os dirigentes querem se livrar dos pobres, das classes C e D dos estádios.
De acordo com quem comanda os clubes, são essas pessoas que brigam, levam a violência aos estádios.
E a melhor maneira de deixá-los longe, bem longe dos gramados é uma só.
Aumentar e muito o preço dos ingressos.
Tornar inviável, por exemplo, para quem ganha um ou dois salários mínimos.
Nas reformas dos estádios para a Copa ou na construção de novos não haverá os lugares mais populares.
A geral não existirá mais.
A decisão é tornar a ida para o estádio tão caro ou até mais do que ir para o teatro.
E isso vale para qualquer clube.
O que a diretoria do Fluminense fez com seus torcedores é absurdo.
Se eles quiserem torcer, apoiar na tentativa de fazer a equipe campeã terão de pagar caro.
Há ingressos no Engenhão que são 150% mais caros.
Revoltante.
Os ingressos custam R$ 60, R$ 80 e R$ 150.
Torcedores apaixonados pelo Fluminense acamparam por três dias para comprar suas entradas.
O Corinthians cobrou na área Vip do Pacaembu nada menos do que R$ 650 nesta Libertadores.
Esta tendência de aumento dos preços não vai cair.
Pelo contrário.
Só vai aumentar.
Para os dirigentes a população rica não ia aos estádios com medo da violência.
Sem os pobres, os ricos passarão a ir e gastar.
As classes A e B poderão frequentar restaurantes de luxo e pagar por poltronas confortáveis.
O proletariado, não.
A situação é triste, provoca repulsa, mas é irreversível.
Essa revolução atingirá em cheio a Copa do Mundo.
A previsão no Brasil é de que os ingressos custem cerca de R$ 500 na fase de grupos e até R$ 1.500 na final.
Previsão.
Estes preços podem ser aumentados.
Futebol no Brasil está virando programa de rico...
É algo velado.
A segregação é silenciosa.
Ninguém faz propaganda.
Os dirigentes só conversam entre eles.
Não gostam de expor a crueldade da situação.
Mas a equação é clara, explícita.
Os dirigentes querem se livrar dos pobres, das classes C e D dos estádios.
De acordo com quem comanda os clubes, são essas pessoas que brigam, levam a violência aos estádios.
E a melhor maneira de deixá-los longe, bem longe dos gramados é uma só.
Aumentar e muito o preço dos ingressos.
Tornar inviável, por exemplo, para quem ganha um ou dois salários mínimos.
Nas reformas dos estádios para a Copa ou na construção de novos não haverá os lugares mais populares.
A geral não existirá mais.
A decisão é tornar a ida para o estádio tão caro ou até mais do que ir para o teatro.
E isso vale para qualquer clube.
O que a diretoria do Fluminense fez com seus torcedores é absurdo.
Se eles quiserem torcer, apoiar na tentativa de fazer a equipe campeã terão de pagar caro.
Há ingressos no Engenhão que são 150% mais caros.
Revoltante.
Os ingressos custam R$ 60, R$ 80 e R$ 150.
Torcedores apaixonados pelo Fluminense acamparam por três dias para comprar suas entradas.
O Corinthians cobrou na área Vip do Pacaembu nada menos do que R$ 650 nesta Libertadores.
Esta tendência de aumento dos preços não vai cair.
Pelo contrário.
Só vai aumentar.
Para os dirigentes a população rica não ia aos estádios com medo da violência.
Sem os pobres, os ricos passarão a ir e gastar.
As classes A e B poderão frequentar restaurantes de luxo e pagar por poltronas confortáveis.
O proletariado, não.
A situação é triste, provoca repulsa, mas é irreversível.
Essa revolução atingirá em cheio a Copa do Mundo.
A previsão no Brasil é de que os ingressos custem cerca de R$ 500 na fase de grupos e até R$ 1.500 na final.
Previsão.
Estes preços podem ser aumentados.
Futebol no Brasil está virando programa de rico...