Londres, 24 nov (EFE) - As pessoas com mais de 45 anos deveriam pensar em ingerir uma pequena dose diária de aspirina para se proteger de doenças cardiovasculares e do câncer, conclui um painel de analistas como informa nesta quarta-feira o jornal "The Daily Telegraph".
Segundo os participantes de um ato da real sociedade de medicina do Reino Unido, cada vez há mais provas de que os benefícios da aspirina para as pessoas de meia ou maior idade superam os eventuais efeitos secundários.
Um estudo de cientistas da Universidade de Oxford (Reino Unido) publicada na revista médica "The Lancet" indica que tomar diariamente 75 miligramas de aspirina durante cinco anos reduz em 25% o risco de adoecer de câncer do cólon e em um terço das mortes por essa causa.
Pesquisas anteriores assinalam que uma pequena dose diária de aspirina poderia reduzir o risco de sofrer doenças cardiovasculares.
Conforme o estudo publicado em "The Lancet", uma maior ingestão das aspirinas poderia salvar milhares de vidas ao ano.
Só no Reino Unido morrem 150 mil pessoas ao ano em consequência do câncer e 200 mil por causa de alguma doença cardiovascular.
O professor Peter Rothwell, neurologista de Oxford que dirigiu o estudo sobre o câncer colorretal e participou do debate, disse que havia começado ele mesmo a tomar sua dose de aspirina.
"Suspeito que dentro de cinco ou dez anos, estaremos receitando aspirinas às pessoas de meia idade e não só pelos benefícios vasculares que se conhecem".
Rothwell considera que seria "sensato" que as pessoas começassem a tomar aspirinas aos 45 anos porque entre os 40 e os 55 anos aumenta significativamente o risco de adoecer de algum tipo de câncer.
O professor Peter Elwood, da Faculdade de Medicina da Universidade de Cardiff (Reino Unido), que dirigiu o primeiro estudo sobre os efeitos da aspirina nas doenças cardiovasculares, afirmou que "estamos diante de um marco de enorme importância para a comunidade em geral".
Outros analistas advertem, no entanto, que a aspirina pode dobrar a incidência de hemorragias gastrintestinais, que é atualmente de uma para mil pessoas ao ano.
Para o professor de genética John Burns, da Universidade de Newcastle (Reino Unido), "o problema é que se recomendarmos algo a toda a população, teremos de enfrentar os efeitos secundários".
Segundo os participantes de um ato da real sociedade de medicina do Reino Unido, cada vez há mais provas de que os benefícios da aspirina para as pessoas de meia ou maior idade superam os eventuais efeitos secundários.
Um estudo de cientistas da Universidade de Oxford (Reino Unido) publicada na revista médica "The Lancet" indica que tomar diariamente 75 miligramas de aspirina durante cinco anos reduz em 25% o risco de adoecer de câncer do cólon e em um terço das mortes por essa causa.
Pesquisas anteriores assinalam que uma pequena dose diária de aspirina poderia reduzir o risco de sofrer doenças cardiovasculares.
Conforme o estudo publicado em "The Lancet", uma maior ingestão das aspirinas poderia salvar milhares de vidas ao ano.
Só no Reino Unido morrem 150 mil pessoas ao ano em consequência do câncer e 200 mil por causa de alguma doença cardiovascular.
O professor Peter Rothwell, neurologista de Oxford que dirigiu o estudo sobre o câncer colorretal e participou do debate, disse que havia começado ele mesmo a tomar sua dose de aspirina.
"Suspeito que dentro de cinco ou dez anos, estaremos receitando aspirinas às pessoas de meia idade e não só pelos benefícios vasculares que se conhecem".
Rothwell considera que seria "sensato" que as pessoas começassem a tomar aspirinas aos 45 anos porque entre os 40 e os 55 anos aumenta significativamente o risco de adoecer de algum tipo de câncer.
O professor Peter Elwood, da Faculdade de Medicina da Universidade de Cardiff (Reino Unido), que dirigiu o primeiro estudo sobre os efeitos da aspirina nas doenças cardiovasculares, afirmou que "estamos diante de um marco de enorme importância para a comunidade em geral".
Outros analistas advertem, no entanto, que a aspirina pode dobrar a incidência de hemorragias gastrintestinais, que é atualmente de uma para mil pessoas ao ano.
Para o professor de genética John Burns, da Universidade de Newcastle (Reino Unido), "o problema é que se recomendarmos algo a toda a população, teremos de enfrentar os efeitos secundários".