Entidade prevê que safra mundial de cereais cairá 2,1% no ciclo 2010/11, enquanto consumo deve crescer 1,3%
Os preços dos alimentos podem subir mais no próximo ano, se a produção de itens importantes, como o trigo, não aumentar, afirma a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). "Diante da expectativa de queda dos estoques globais, o volume de produção do próximo ano será crucial para a estabilidade, ou não, dos mercados internacionais", aponta a entidade no relatório "Food Report", divulgado nesta quarta-feira (17/11).
Apesar de as cotações de vários produtos agrícolas terem tido forte queda na última semana, ainda registram ganhos expressivos no ano, graças a uma combinação de perdas provocadas por eventos climáticos, políticas de gerenciamento de estoques e desvalorização do dólar.
Recentemente, os preços do açúcar atingiram a máxima de 30 anos e os do café a máxima de 13 anos. Mesmo após as quedas dos últimos dias, até esta terça-feira (16/11) o milho, o trigo e a soja acumulavam alta de 20%, 6% e 19%, respectivamente.
Produção x consumo
A FAO prevê que a safra mundial de cereais caia 2,1% na safra 2010/2011, para 2,22 bilhões de toneladas. Em junho, a entidade esperava um aumento de 1,2%. O consumo deverá crescer 1,3%, para 2,25 bilhões de toneladas. "A produção dos principais cereais tem que crescer substancialmente para atender o consumo e recompor os estoques mundiais", diz a entidade.
A produção de trigo deverá ceder 5,1%, para 647,7 milhões de toneladas e o consumo, aumentar 1,2%, para 668 milhões de toneladas. No caso do açúcar, a produção prevista é de 168,8 milhões de toneladas, aumento de 7,75%. Já o consumo será de 166,09 milhões de toneladas, alta de 2,15%.
Os estoques mundiais de cereais deverão diminuir 7% no período, com destaque para cevada (baixa de 35%), milho (recuo de 12%) e trigo (queda de 10%). O único estoque a aumentar será o de arroz (alta de 6%).
De acordo com a FAO, os custos de importação de alimentos deverão ultrapassar em 2010 o valor de US$ 1 trilhão pela primeira vez desde 2008, quando os preços também atingiram níveis recordes. "Se a pressão do aumento das cotações dos alimentos não for reduzida, a comunidade internacional terá de se manter vigilante e estar preparada para choques de oferta em 2011", alerta a organização.
Os preços dos alimentos podem subir mais no próximo ano, se a produção de itens importantes, como o trigo, não aumentar, afirma a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). "Diante da expectativa de queda dos estoques globais, o volume de produção do próximo ano será crucial para a estabilidade, ou não, dos mercados internacionais", aponta a entidade no relatório "Food Report", divulgado nesta quarta-feira (17/11).
Apesar de as cotações de vários produtos agrícolas terem tido forte queda na última semana, ainda registram ganhos expressivos no ano, graças a uma combinação de perdas provocadas por eventos climáticos, políticas de gerenciamento de estoques e desvalorização do dólar.
Recentemente, os preços do açúcar atingiram a máxima de 30 anos e os do café a máxima de 13 anos. Mesmo após as quedas dos últimos dias, até esta terça-feira (16/11) o milho, o trigo e a soja acumulavam alta de 20%, 6% e 19%, respectivamente.
Produção x consumo
A FAO prevê que a safra mundial de cereais caia 2,1% na safra 2010/2011, para 2,22 bilhões de toneladas. Em junho, a entidade esperava um aumento de 1,2%. O consumo deverá crescer 1,3%, para 2,25 bilhões de toneladas. "A produção dos principais cereais tem que crescer substancialmente para atender o consumo e recompor os estoques mundiais", diz a entidade.
A produção de trigo deverá ceder 5,1%, para 647,7 milhões de toneladas e o consumo, aumentar 1,2%, para 668 milhões de toneladas. No caso do açúcar, a produção prevista é de 168,8 milhões de toneladas, aumento de 7,75%. Já o consumo será de 166,09 milhões de toneladas, alta de 2,15%.
Os estoques mundiais de cereais deverão diminuir 7% no período, com destaque para cevada (baixa de 35%), milho (recuo de 12%) e trigo (queda de 10%). O único estoque a aumentar será o de arroz (alta de 6%).
De acordo com a FAO, os custos de importação de alimentos deverão ultrapassar em 2010 o valor de US$ 1 trilhão pela primeira vez desde 2008, quando os preços também atingiram níveis recordes. "Se a pressão do aumento das cotações dos alimentos não for reduzida, a comunidade internacional terá de se manter vigilante e estar preparada para choques de oferta em 2011", alerta a organização.
Por Globo Rural Online, com informações da Agência Estado