País tem aumento de 22% no número de estabelecimentos de saúde
O país perdeu 11.214 leitos para internação entre 2005 e o ano passado, segundo a Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS) 2009, divulgada nesta sexta-feira (19), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em parceria com o Ministério da Saúde. Do total de leitos existentes no período, apenas 35,4% eram públicos.
A redução de leitos é verificada em quase todas as regiões do país, com exceção da Norte, onde houve crescimento anual de 1%. A maior queda foi registrada no Nordeste (-1,7%), seguida do Centro-Oeste (-1,4%).
A taxa de leitos por 1.000 habitantes caiu de 2,4 para 2,3 em todo o país. Somente a Região Sul, que apresentou 2,6 leitos por 1.000 habitantes, está dentro do parâmetro preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 2,5 a 3.
As regiões mais desprovidas de leitos por habitante são a Norte (com 1,8 leitos por 1 000 habitantes) e Nordeste (com 2,0 leitos por 1 000 habitantes). Nelas, embora haja aumento dos leitos públicos e eles representem mais de 50% dos leitos disponíveis para internação, o incremento não foi suficiente para compensar a diminuição dos leitos privados e o aumento populacional.
Considerando os leitos privados disponíveis ao SUS esta redução ainda é maior, de -12,2% entre 2005 e 2009. O índice do país ficou em 1,6 por 1.000 habitantes, o que também não atinge o preconizado pelo Ministério da Saúde.
Estabelecimentos com internação
Assim como houve queda no número de leitos nos estabelecimentos de saúde, a AMS 2009 também mostra que o total de unidades que oferecem internação também diminuiu. Entre 2005 e 2009, o país perdeu 280 estabelecimentos com esse perfil.
A pesquisa mostra que os estabelecimentos com internação no país somaram 6.875 em 2009, correspondendo a 7,3% do total. Desses, 58,7% são privados e 41,3%, públicos.
Número de internações
A pesquisa apurou que em 2008 houve mais de 23 milhões de internações, sendo que cerca de 8 milhões foram em estabelecimentos públicos e o restante, em privados. Os dados mostram que houve uma queda relativa de 0,2% no total de internações em relação a 2004.
Emergência
Os serviços de emergência (para atendimento de pacientes com risco de vida), que podem ser oferecidos por unidades com ou sem internação, somam 6.995 estabelecimentos (2.712 no Sudeste, 1.791 no Nordeste, 1.228 no Sul, 673 no Centro-Oeste e 591 no Norte). O SUS é financiador de 79,4% dessas unidades.
Do UOL Ciência e Saúde
A redução de leitos é verificada em quase todas as regiões do país, com exceção da Norte, onde houve crescimento anual de 1%. A maior queda foi registrada no Nordeste (-1,7%), seguida do Centro-Oeste (-1,4%).
A taxa de leitos por 1.000 habitantes caiu de 2,4 para 2,3 em todo o país. Somente a Região Sul, que apresentou 2,6 leitos por 1.000 habitantes, está dentro do parâmetro preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 2,5 a 3.
As regiões mais desprovidas de leitos por habitante são a Norte (com 1,8 leitos por 1 000 habitantes) e Nordeste (com 2,0 leitos por 1 000 habitantes). Nelas, embora haja aumento dos leitos públicos e eles representem mais de 50% dos leitos disponíveis para internação, o incremento não foi suficiente para compensar a diminuição dos leitos privados e o aumento populacional.
Considerando os leitos privados disponíveis ao SUS esta redução ainda é maior, de -12,2% entre 2005 e 2009. O índice do país ficou em 1,6 por 1.000 habitantes, o que também não atinge o preconizado pelo Ministério da Saúde.
Estabelecimentos com internação
Assim como houve queda no número de leitos nos estabelecimentos de saúde, a AMS 2009 também mostra que o total de unidades que oferecem internação também diminuiu. Entre 2005 e 2009, o país perdeu 280 estabelecimentos com esse perfil.
A pesquisa mostra que os estabelecimentos com internação no país somaram 6.875 em 2009, correspondendo a 7,3% do total. Desses, 58,7% são privados e 41,3%, públicos.
Número de internações
A pesquisa apurou que em 2008 houve mais de 23 milhões de internações, sendo que cerca de 8 milhões foram em estabelecimentos públicos e o restante, em privados. Os dados mostram que houve uma queda relativa de 0,2% no total de internações em relação a 2004.
Emergência
Os serviços de emergência (para atendimento de pacientes com risco de vida), que podem ser oferecidos por unidades com ou sem internação, somam 6.995 estabelecimentos (2.712 no Sudeste, 1.791 no Nordeste, 1.228 no Sul, 673 no Centro-Oeste e 591 no Norte). O SUS é financiador de 79,4% dessas unidades.
Do UOL Ciência e Saúde