Pesquisadores da Universidade de Cambridge concluíram que ter uma vida ativa reduz em 40% a predisposição genética para a obesidade comum. Eles analisaram mais de 20 mil homens e mulheres com um conjunto de genes associado à obesidade.
O estudo, publicada na revista PLoS Medicine, pegou 25.631 moradores de Norwich, no Reino Unido, e separou aqueles entre 39 e 79 anos que realizaram exames de saúde de 1993 a 1997. Eles foram convidados a um segundo check-up --no total, 20,430 pessoas tiveram seus dados catalogados. O genoma de cada um foi analisado para identificar a predisposição para obesidade, o que foi comparado à ocupação e relatos da prática de atividades físicas.
Assim, os cientistas examinaram os principais efeitos da predisposição genética para ganho de peso e sua interação com a prática de atividade física em pessoas com IMC acima de 30 (obesos). Eles descobriram que cada alelo de gene ligado a obesidade estava associado a um ganho de peso, em média, de 445g para pessoas com 1,7m.
O efeito dos genes são maiores em pessoas inativas. Naqueles que praticavam atividades, o ganho de peso foi cerca de 36% menor. A pesquisa conclui, então, que toda a população se beneficia da prática de ativida física, mas que indivíduos que têm predisposição genética se beneficiariam mais do que os que não têm. "Além disso, o estudo desafia a visão determinista da predisposição genética para obesidade, mostrando que mesmo os mais afetados são beneficiados por um estilo de vida mais saudável", dizem os pesquisadores.
O estudo, publicada na revista PLoS Medicine, pegou 25.631 moradores de Norwich, no Reino Unido, e separou aqueles entre 39 e 79 anos que realizaram exames de saúde de 1993 a 1997. Eles foram convidados a um segundo check-up --no total, 20,430 pessoas tiveram seus dados catalogados. O genoma de cada um foi analisado para identificar a predisposição para obesidade, o que foi comparado à ocupação e relatos da prática de atividades físicas.
Assim, os cientistas examinaram os principais efeitos da predisposição genética para ganho de peso e sua interação com a prática de atividade física em pessoas com IMC acima de 30 (obesos). Eles descobriram que cada alelo de gene ligado a obesidade estava associado a um ganho de peso, em média, de 445g para pessoas com 1,7m.
O efeito dos genes são maiores em pessoas inativas. Naqueles que praticavam atividades, o ganho de peso foi cerca de 36% menor. A pesquisa conclui, então, que toda a população se beneficia da prática de ativida física, mas que indivíduos que têm predisposição genética se beneficiariam mais do que os que não têm. "Além disso, o estudo desafia a visão determinista da predisposição genética para obesidade, mostrando que mesmo os mais afetados são beneficiados por um estilo de vida mais saudável", dizem os pesquisadores.
Da Redação