A mortalidade infantil no Estado de São Paulo caiu 27% na última década e atingiu, em 2009, o menor nível da história. É o que aponta balanço realizado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Seade, divulgado nesta sexta-feira (3).
O índice do ano passado ficou em 12,4 mortes de crianças menores de um ano a cada mil nascidas vivas, contra 17,0 no ano 2000. Em relação a 1995, ano em que a taxa ficou em 24,5, a queda é de 49,3%. A mortalidade infantil é considerada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como o principal indicador de saúde pública.
Entre 2000 e 2009 o número absoluto de nascimentos no Estado caiu 14%, enquanto o número de mortes foi reduzido em 36%, passando de 11,9 mil para 7,5 mil. Ou seja, 4,4 mil mortes de crianças menores de um ano foram evitadas na última década, segundo o levantamento.
Ano a ano o Estado de São Paulo vem conseguindo reduzir as mortes infantis, segundo a secretaria. Em 2008, a taxa havia sido de 12,5 óbitos por mil crianças nascidas vivas. No ano anterior, 13. Em 2006, 13,2. Em 2005, 13,4. Em 2004, 14,2. Em 2002 a taxa ficou em 15,0 e, em 2001, 16,0. A taxa registrada em São Paulo coloca o Estado entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil.
O aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são os principais motivos apontados pela pasta para a queda na taxa de mortalidade infantil no Estado.
Municípios
Dos 645 municípios paulistas, 262 apresentaram em 2009 índice de mortalidade infantil inferior a dois dígitos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 19.
Entre as cidades que tiveram pelo menos mil crianças nascidas vivas no ano passado, os menores índices foram observados em Ourinhos (6,6), Mogi Mirim (6,7) e São Caetano do Sul (7,3). Já aqueles com as taxas mais elevadas foram Cubatão (24,2), São Vicente (20,6), Praia Grande (19,8) e Mairiporã (19,3).
Pelo terceiro ano consecutivo, a região de Barretos apresentou a menor taxa de mortalidade infantil em 2009, com 9,8 óbitos por mil nascidos vivos, seguida por Ribeirão Preto, com 9,9, e Piracicaba, com 10,7. Já as três regiões do Estado com os piores índices foram a Baixada Santista (18,8), Franca (15,3) e Sorocaba (14,3). Já as três regiões do Estado com os piores índices foram a Baixada Santista (18,8), Franca (15,3) e Sorocaba (14,3).
Das 17 regionais de Saúde do Estado, dez apresentaram queda na mortalidade infantil entre 2008 e 2009, e uma ficou estável. A maior queda no índice, de 19%, foi registrada na região de Araçatuba, enquanto a de Franca cresceu 47% no período.
Na comparação entre 2000 e 2009 as regiões que mais apresentaram queda na taxa de mortalidade infantil foram as de Barretos (40%) e Franca (20%), enquanto as menores reduções foram observadas nas regiões de São José do Rio Preto (9,4%) e Araraquara (12,5%).
Neonatal
Segundo o levantamento, a diminuição das mortes de crianças paulistas no período neonatal (até 28 dias de vida) foi a que mais contribuiu para a redução da mortalidade infantil entre 2000 e 2009, refletindo aos aprimoramentos obtidos no atendimento médico, especialmente no que diz respeito ao acompanhamento pré-natal, parto e atenção ao recém-nascido.
As maiores reduções ocorreram durante a primeira semana de vida, cuja taxa de mortalidade passou de 8,7 em 2000 para 6,1 no ano passado. Já no período perinatal tardio (de 7 a 28 dias), o índice que já era baixo decresceu ainda mais, embora em ritmo menor, passando de 2,8 para 2,5. A mortalidade no período pós-neonatal, mais relacionadas a mudanças no meio ambiente e às condições de vida da população, caiu de 5,5 para 3,8 óbitos por mil crianças nascidas vivas no período.
“A redução gradativa do índice de mortalidade infantil é um objetivo perseguido de forma constante pelo governo do Estado, em parceria com as prefeituras. Os índices mostram que o trabalho vem sendo, no geral, bem sucedido, especialmente em relação ao aprimoramento da assistência às gestantes, ao parto e aos recém-nascidos. Não podemos, entretanto, baixar a guarda”, diz o secretário de Estado da Saúde, Nilson Ferraz Paschoa.
O índice do ano passado ficou em 12,4 mortes de crianças menores de um ano a cada mil nascidas vivas, contra 17,0 no ano 2000. Em relação a 1995, ano em que a taxa ficou em 24,5, a queda é de 49,3%. A mortalidade infantil é considerada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como o principal indicador de saúde pública.
Entre 2000 e 2009 o número absoluto de nascimentos no Estado caiu 14%, enquanto o número de mortes foi reduzido em 36%, passando de 11,9 mil para 7,5 mil. Ou seja, 4,4 mil mortes de crianças menores de um ano foram evitadas na última década, segundo o levantamento.
Ano a ano o Estado de São Paulo vem conseguindo reduzir as mortes infantis, segundo a secretaria. Em 2008, a taxa havia sido de 12,5 óbitos por mil crianças nascidas vivas. No ano anterior, 13. Em 2006, 13,2. Em 2005, 13,4. Em 2004, 14,2. Em 2002 a taxa ficou em 15,0 e, em 2001, 16,0. A taxa registrada em São Paulo coloca o Estado entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil.
O aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são os principais motivos apontados pela pasta para a queda na taxa de mortalidade infantil no Estado.
Municípios
Dos 645 municípios paulistas, 262 apresentaram em 2009 índice de mortalidade infantil inferior a dois dígitos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 19.
Entre as cidades que tiveram pelo menos mil crianças nascidas vivas no ano passado, os menores índices foram observados em Ourinhos (6,6), Mogi Mirim (6,7) e São Caetano do Sul (7,3). Já aqueles com as taxas mais elevadas foram Cubatão (24,2), São Vicente (20,6), Praia Grande (19,8) e Mairiporã (19,3).
Pelo terceiro ano consecutivo, a região de Barretos apresentou a menor taxa de mortalidade infantil em 2009, com 9,8 óbitos por mil nascidos vivos, seguida por Ribeirão Preto, com 9,9, e Piracicaba, com 10,7. Já as três regiões do Estado com os piores índices foram a Baixada Santista (18,8), Franca (15,3) e Sorocaba (14,3). Já as três regiões do Estado com os piores índices foram a Baixada Santista (18,8), Franca (15,3) e Sorocaba (14,3).
Das 17 regionais de Saúde do Estado, dez apresentaram queda na mortalidade infantil entre 2008 e 2009, e uma ficou estável. A maior queda no índice, de 19%, foi registrada na região de Araçatuba, enquanto a de Franca cresceu 47% no período.
Na comparação entre 2000 e 2009 as regiões que mais apresentaram queda na taxa de mortalidade infantil foram as de Barretos (40%) e Franca (20%), enquanto as menores reduções foram observadas nas regiões de São José do Rio Preto (9,4%) e Araraquara (12,5%).
Neonatal
Segundo o levantamento, a diminuição das mortes de crianças paulistas no período neonatal (até 28 dias de vida) foi a que mais contribuiu para a redução da mortalidade infantil entre 2000 e 2009, refletindo aos aprimoramentos obtidos no atendimento médico, especialmente no que diz respeito ao acompanhamento pré-natal, parto e atenção ao recém-nascido.
As maiores reduções ocorreram durante a primeira semana de vida, cuja taxa de mortalidade passou de 8,7 em 2000 para 6,1 no ano passado. Já no período perinatal tardio (de 7 a 28 dias), o índice que já era baixo decresceu ainda mais, embora em ritmo menor, passando de 2,8 para 2,5. A mortalidade no período pós-neonatal, mais relacionadas a mudanças no meio ambiente e às condições de vida da população, caiu de 5,5 para 3,8 óbitos por mil crianças nascidas vivas no período.
“A redução gradativa do índice de mortalidade infantil é um objetivo perseguido de forma constante pelo governo do Estado, em parceria com as prefeituras. Os índices mostram que o trabalho vem sendo, no geral, bem sucedido, especialmente em relação ao aprimoramento da assistência às gestantes, ao parto e aos recém-nascidos. Não podemos, entretanto, baixar a guarda”, diz o secretário de Estado da Saúde, Nilson Ferraz Paschoa.
Da Redação