Em 16 de setembro de 1987, 46 países assinaram um documento chamado "Protocolo de Montreal" no qual se comprometiam a parar de fabricar o gás Clorofluorcarbono (CFC), apontado como o maior responsável pela destruição da camada de ozônio na estratosfera.
Para comemorar o feito, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a data como Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio.
Mesmo com a queda do consumo de CFC em 76% no mundo todo, observada entre os anos de 1988 e 1995, o gás é comercializado no mercado negro, movimentando entre 20 e 30 mil toneladas por ano.
Para comemorar o feito, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a data como Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio.
Mesmo com a queda do consumo de CFC em 76% no mundo todo, observada entre os anos de 1988 e 1995, o gás é comercializado no mercado negro, movimentando entre 20 e 30 mil toneladas por ano.
O Dia Internacional para a Preservação da Camada do Ozono, que se assinala dia 16 de Setembro, foi designado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1994 para comemorar o dia da assinatura do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Prejudicam a Camada de Ozono, em 1987. Inicialmente assinado por 46 países, o Protocolo de Montreal foi sendo alvo de emendas e aditamentos ao longo dos anos. Em Dezembro de 1999, a Declaração de Pequim, aprovada durante a reunião dos subscritores do Protocolo de Montreal, reafirmou o compromisso de 175 governos, organizações internacionais, indústrias e outros grupos de conseguir a eliminação progressiva dos produtos químicos que destroem a camada de ozono da estratosfera. Desde essa data que os vários países dedicam este dia à promoção de actividades compatíveis com os objectivos do Protocolo de Montreal e das suas alterações. A camada de ozono é um frágil escudo feito de gás que protege a Terra das radiações nocivas do sol, contribuindo, deste modo, para a preservação da vida no planeta. Tratou-se da mais significativa reacção internacional a descobertas divulgadas no final da década de 80 sobre o “buraco do ozono”, que davam conta da existência de declínios dramáticos nas concentrações de ozono sobre a Antárctica. Os peritos estimam que, para além de causas naturais, as substâncias químicas produzidas pelo homem contribuem em 82% para a destruição da camada de ozono. O Sol envia diariamente para a Terra a sua energia sob a forma de radiações. A camada de ozono, situada na estratosfera entre 10 a 50 quilómetros acima da Terra, absorve a radiação ultravioleta B, nociva para a saúde e o ambiente. Cancros da pele, cataratas e enfraquecimento do sistema imunitário são alguns dos efeitos que pode causar no homem. Além disso, a instabilidade da espessura da camada de ozono pode afectar os animais, os ecossistemas no mar e prejudicar a agricultura. As previsões mais recentes indicam que os níveis de ozono na Primavera da Antárctida deverão começar a aumentar em 2010. Já as oscilações de espessura da camada de ozono no Árctico são altamente variáveis e difíceis de prever, mas um evento semelhante ao buraco de ozono da Antárctida parece pouco provável, segundo os peritos. A protecção da camada de ozono passa também pelos cidadãos, que devem garantir que não estão a utilizar produtos ou equipamentos (por exemplo frigoríficos ou balcões frigoríficos, aparelhos de ar condicionado, extintores de incêndios, inaladores para asmáticos) onde ainda se utilizem substâncias nocivas