sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A democracia Santa-Cruzense


A democracia na Grécia antiga funcionava da seguinte forma tinha-se uma assembleia geral que reunia o povo inteiro não tinha um lugar fixo. A palavra Eclésia era utilizada para definir, genericamente, qualquer reunião para debater questões públicas, semelhante ao comício (comitiu) romano em sua forma original. Entretanto, em Atenas costumou-se fazer esses grandes encontros num lugar chamado Pnix, uma grande pedra que dominava uma colina, a qual comportava parte considerável dos cidadãos. Quando a Eclésia estava reunida, não só entravam na lista os problemas mais candentes da comunidade, como se escolhiam os magistrados eletivos. As funções executivas estavam divididas entre os magistrados sorteados e os escolhidos por voto popular. Eles eram responsáveis perante a Eclésia por todos os seus atos, podendo ser julgados por ela em caso de falta grave.
Bem em Santa Cruz do Capibaribe também a democracia funciona dessa forma, os cidadãos se reúnem para discutir os problemas da cidade nas esquinas e avenidas, e como legítimos pesquisadores autônomos do Datafolha, divulgam suas pesquisas de intenções de votos para candidatos, sendo de ficha sujas ou limpas (Fichas tão limpas quantos nossos pensamentos de pecadores natos) da nossa região. É de muita importância para o enriquecimento da nossa cidade essas assembleias composta de grandes cientistas políticos, eleitores sem duvidas, conscientes da sua posição partidária, que defender com unas e dentes suas ideologias. Estamos vivenciando um grande momento de plena democracia onde cada um diz o que pensa e sempre tem uma pessoa que a escute. É de extrema importância estamos engajados nesse clima de pura emoção e total liberdade. Nossos candidatos políticos são como os atletas olímpicos gregos, quando chegavam das olimpíadas vitoriosos, os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros. Da mesma forma são os nossos heróis políticos. As passeatas são verdadeiros exemplos dessas recepções aos vencedores. Como verdadeiros e autênticos vencedores estão sempre a nos retribuir com suas dádivas, para nosso desenvolvimento econômico, social, cultural e político.
João Batista Gomes Feitoza, atualmente professor do SESI. Faz parte da Academia Santa-Cruzense de Letras.