segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Como encontrar o novo consumidor?



Cada vez mais os clientes estão presentes em diversos canais de compra e conectados em várias alternativas de mídia


Essa é a pergunta que não quer calar e que executivos de todos os setores estão se fazendo. Sabemos que cada vez mais os consumidores estão presentes em diversos canais de compra e conectados em várias alternativas de mídia. Então, como alcançá-los de forma eficaz?
De acordo com dados apresentados pela Acxiom Brasil, apenas 32% dos gestores de marketing sabem lidar com esse cliente multicanal, que, por sinal, é quase cinco vezes mais rentável que os consumidores em geral.
Temos ainda que aprender a lidar com a geração Y, considerada a mais otimista de todos os tempos, mas que é uma geração que não perde tempo com empresas ou pessoas não reais, ou seja, que não são verdadeiras em suas relações. É um grupo que exige ainda mais transparência e autenticidade.
É preciso estar presente onde eles estão e saber como agir. Para isso, sua empresa deverá criar conexões mais emocionais, lançar campanhas que tenham identificação e que, com isso, tenham maior chance de “viralizar”. Aliado a isso, lembre-se que 80% da mídia on-line alcança seu público-alvo, ou seja, nela há menor dispersão.
Não é tarefa das mais simples, concordo. Precisamos deixar muito claro, como diz o professor Silvio Meira, especialista em inovação e tecnologia, que ninguém sabe ao certo o que deve ser feito. Nisso, se alguma empresa lhe disser que tem uma fórmula mágica, que sabe exatamente o que fazer e que resultados essas ações trarão, desconfie.
Estamos todos vivendo em “beta”. Não está tudo pronto, nada é definitivo. Existe sim a possibilidade e a necessidade de criar junto, de testar e de aprender o que trará maior retorno para cada perfil de negócio.
Apenas para ilustrar o que estou dizendo, não há tabelas de preços pré-formatadas nesse campo, como existe para a criação de peças publicitárias ou campanhas de marketing direto. Cada agência propõe valores distintos pelos serviços prestados, o que torna esse desafio ainda maior.


Por Sandra Turchi*