Os benefícios do leite materno para o bebê - incluindo o fortalecimento de seu sistema imunológico e a redução do risco de diversas doenças - são conhecidos por todos, sendo indicada a amamentação exclusiva por pelo menos seis meses. Vários estudos têm demonstrado que essa prática favorece também a saúde da mãe, incluindo uma pesquisa recente da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, que indica que as mulheres que não amamentam seus filhos pelo menos por um mês são mais propensas a desenvolver o diabetes tipo 2, comparadas àquelas que alimentam os pequenos com o leite materno.
Avaliando mais de 2 mil mulheres com idades entre 40 e 78 anos, os pesquisadores descobriram que, entre as mulheres que não amamentaram seus filhos, 26,7% tiveram diabetes mais tarde, comparadas com apenas 18% daquelas que alimentaram seus filhos exclusivamente com o leite materno por pelo menos um mês, e 17,5% daquelas que não tiveram filhos.
Segundo especialistas, as descobertas “ressaltam a importância para a saúde materna de consistente lactação após cada nascimento”, e aumenta ainda mais as evidências de que não amamentar pode acrescentar riscos à saúde. “O que descobrirmos que é, de certa forma, surpreendente foram os enormes benefícios para mães que amamentam tão pouco quanto apenas um mês após o nascimento de seu filho”, destacou a pesquisadora Eleanor Schwarz. “A amamentação é parte do processo normal de recuperação”, acrescentou.
Publicados na edição deste mês do American Journal of Medicine, os resultados não explicam as razões desse efeito da amamentação no risco de diabetes tipo 2 da mãe. Estudos com animais sugerem que a formação e secreção de leite pelas glândulas mamárias poderiam iniciar processos biológicos que aumentam a sensibilidade à insulina e reduzem a formação de gordura abdominal. Entretanto, mais estudos são necessários.
Avaliando mais de 2 mil mulheres com idades entre 40 e 78 anos, os pesquisadores descobriram que, entre as mulheres que não amamentaram seus filhos, 26,7% tiveram diabetes mais tarde, comparadas com apenas 18% daquelas que alimentaram seus filhos exclusivamente com o leite materno por pelo menos um mês, e 17,5% daquelas que não tiveram filhos.
Segundo especialistas, as descobertas “ressaltam a importância para a saúde materna de consistente lactação após cada nascimento”, e aumenta ainda mais as evidências de que não amamentar pode acrescentar riscos à saúde. “O que descobrirmos que é, de certa forma, surpreendente foram os enormes benefícios para mães que amamentam tão pouco quanto apenas um mês após o nascimento de seu filho”, destacou a pesquisadora Eleanor Schwarz. “A amamentação é parte do processo normal de recuperação”, acrescentou.
Publicados na edição deste mês do American Journal of Medicine, os resultados não explicam as razões desse efeito da amamentação no risco de diabetes tipo 2 da mãe. Estudos com animais sugerem que a formação e secreção de leite pelas glândulas mamárias poderiam iniciar processos biológicos que aumentam a sensibilidade à insulina e reduzem a formação de gordura abdominal. Entretanto, mais estudos são necessários.