Entre os homens, o índice de sobrepeso saltou de 18,5% para 50,1% em 34 anos
O brasileiro fica mais gordo a cada ano que passa, como mostra a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (27). O aumento gradativo de peso é verificado em todas as faixas etárias, independente de sexo, região e renda.
A pesquisa, que contou com 188.461 pessoas, também mostrou que a desnutrição está diminuindo progressivamente no país. O número de pessoas com déficit de peso (Índice de Massa Corporal - IMC inferior a 18,5 kg/m2) caiu em todas as faixas etárias.
Crianças
O índice de crianças de 5 a 9 anos com excesso de peso é de 33,5%, o que representa um aumento de vinte pontos percentuais nos últimos 20 anos. Já o déficit de peso, nessa faixa etária, é de apenas 4,1%. Entre os meninos com sobrepeso, quase metade sofre de obesidade. Entre as meninas, um terço é obesa.
Adolescentes
Entre os adolescentes, apenas 3,4% têm déficit de peso, segundo a pesquisa. Já o excesso de peso em jovens de 10 a 19 anos foi contínuo nos últimos 34 anos. No sexo masculino, o índice saltou de 3,7% para 21,7%. No feminino, de 7,6% para 19,4%.
Adultos
Entre os adultos, apenas 2,7% sofrem de déficit de peso (1,8% dos homens e 3,6% das mulheres). Já o sobrepeso é comum a metade da população com 20 anos ou mais. No caso dos homens, o índice subiu de 18,5%, em 1974-1975, para 50,1%. No sexo feminino, o aumento foi menor: de 28,7% para os atuais 48%.
Regiões
O excesso de peso foi observado em todas as regiões, mas é mais proeminente no Sul (56,8% dos homens, 51,6% das mulheres) e Sudeste (52,4 e 48,5%). Os menores índices são os de homens nordestinos (42,9%) e de mulheres do Centro-Oeste (45,6%).
A obesidade foi detectada em quase um quinto das mulheres do Sul (19,2%) e só está abaixo de 10% entre as nordestinas (9,9%). De um modo geral, excesso de peso e obesidade eram mais freqüentes nos domicílios urbanos do que rurais.
Da Redação
O brasileiro fica mais gordo a cada ano que passa, como mostra a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (27). O aumento gradativo de peso é verificado em todas as faixas etárias, independente de sexo, região e renda.
A pesquisa, que contou com 188.461 pessoas, também mostrou que a desnutrição está diminuindo progressivamente no país. O número de pessoas com déficit de peso (Índice de Massa Corporal - IMC inferior a 18,5 kg/m2) caiu em todas as faixas etárias.
Crianças
O índice de crianças de 5 a 9 anos com excesso de peso é de 33,5%, o que representa um aumento de vinte pontos percentuais nos últimos 20 anos. Já o déficit de peso, nessa faixa etária, é de apenas 4,1%. Entre os meninos com sobrepeso, quase metade sofre de obesidade. Entre as meninas, um terço é obesa.
Adolescentes
Entre os adolescentes, apenas 3,4% têm déficit de peso, segundo a pesquisa. Já o excesso de peso em jovens de 10 a 19 anos foi contínuo nos últimos 34 anos. No sexo masculino, o índice saltou de 3,7% para 21,7%. No feminino, de 7,6% para 19,4%.
Adultos
Entre os adultos, apenas 2,7% sofrem de déficit de peso (1,8% dos homens e 3,6% das mulheres). Já o sobrepeso é comum a metade da população com 20 anos ou mais. No caso dos homens, o índice subiu de 18,5%, em 1974-1975, para 50,1%. No sexo feminino, o aumento foi menor: de 28,7% para os atuais 48%.
Regiões
O excesso de peso foi observado em todas as regiões, mas é mais proeminente no Sul (56,8% dos homens, 51,6% das mulheres) e Sudeste (52,4 e 48,5%). Os menores índices são os de homens nordestinos (42,9%) e de mulheres do Centro-Oeste (45,6%).
A obesidade foi detectada em quase um quinto das mulheres do Sul (19,2%) e só está abaixo de 10% entre as nordestinas (9,9%). De um modo geral, excesso de peso e obesidade eram mais freqüentes nos domicílios urbanos do que rurais.
Da Redação