sexta-feira, 30 de julho de 2010

Tosse é melhor indicativo para diagnosticar gripe suína do que febre, diz estudo


A gripe H1N1 pode não ser detectada usando os atuais critérios de diagnóstico padrão, de acordo com estudo na edição de agosto da American Journal of Infection Control, publicação oficial da Associação de Profissionais de Controle de Infecção e Epidemiologia (APIC).
O estudo conclui que tosse ou outros sintomas respiratórios são mais precisos na determinação da infecção pela influenza do que a febre, diz matéria publicada no Science Daily.
Atualmente, a presença de febre é determinante para um paciente ser classificado como possível caso de gripe suína. Outro exemplo dado é que durante a pandemia, a seleção nos aeroportos depende de scanners de temperatura do corpo para detectar a presença de febre.
No entanto, os autores do estudo descobriram que a tosse, e não a febre, seria um indicador mais confiável da infecção, já que quase metade dos indivíduos com gripe A leve pode não apresentar febre.
A equipe liderada por Sang Won Park, professor da Universidade Nacional de Seul, investigou casos confirmados de H1N1 de pacientes que foram internados e colocados em quarentena durante as fases iniciais da pandemia, em 2009.
Os resultados do estudo mostraram que apenas 45,5% dos indivíduos tiveram febre. Pessoas com infecção leve e sem febre não seriam identificadas, mas continuaria a fazer parte da cadeia da doença.