sexta-feira, 9 de julho de 2010

TESTE: Que atividade física mais combina com você?



Ter um corpo perfeito com índice de gordura baixo não é fácil. Quem vê os atletas profissionais em ação e suspira, imaginando-se com um físico igual, sem nenhum pneuzinho, nem imagina os sacrifícios que eles fazem. São horas e mais horas de treinos puxados, alimentação regrada e lazer quase zero. Lógico que não é preciso seguir algo assim, afinal, a intenção não é virar um atleta olímpico, apenas ter um corpo definido, daqueles típicos de desportista, o que é possível de se conseguir. Bastam ter três mandamentos em mente: determinação; regularidade; e uma boa orientação.
Claro, nada disso se adquire da noite para o dia. Assim, esqueça-se da ideia de recuperar os anos de sedentarismo, saindo por aí e correndo de qualquer jeito. O importante é ouvir os especialistas no assunto e não tentar fazer nada sozinho. Respeitar os limites do próprio corpo é essencial.
O tempo é rei
“Corpo em forma, como o de um atleta, é aquele pronto para receber cargas específicas de treino para a modalidade escolhida, sem se machucar, seguindo um cronograma para o seu tipo físico”, explica Felipe Pita, personal trainer e sócio-proprietário da Metas Assessoria esportiva, empresa especializada em corrida. O atleta profissional dedica a maior parte do dia aos treinamentos, seguindo uma alimentação balanceada. É uma rotina de 6 a 8h diárias de preparação. Além disso, há o fator idade: a maioria dos atletas é nova, pois, com o passar dos anos, o corpo não responde mais como deveria.
Há o envelhecimento das células, das fi bras musculares, o aumento da gordura corporal, as mudanças psicológicas, o enfraquecimento cardiovascular e a baixa dos níveis sanguíneos. Assim, o que se quer, na maioria dos casos, é um bom condicionamento, fôlego e a forma física em dia. Na primeira avaliação, o preparador já tem uma visão do que poderá obter com os treinos: “Alguns fatores determinam se a pessoa terá um condicionamento de atleta, com a musculatura corporal, o nível de gordura e o perfil psicológico”, esclarece Pita. O ideal é definir logo de cara as metas. Saber, por exemplo, a modalidade que tem mais a ver com o perfil.
Definido isso, passa-se à segunda etapa: como deve ser o treinamento. Isso será feito a partir de um check-up para avaliar o estado geral. Os exames são fundamentais: “Quem se propõe a ter um corpo quase de atleta será levado ao limite máximo por várias vezes”. São exames ergoespirométricos (para o coração) e clínicos, além das avaliações ortopédica, nutricional e psicológica.
Suando a camisa
Em termos de treinamento, para quem já tem condicionamento, Pita sugere algo menos intenso no início. No caso da corrida, seria um treino regular de 3 a 6 vezes por semana, com, no máximo, um dia de descanso. Uma boa ideia seria dividir da seguinte forma: fazer 3 sessões de musculação; de 4 a 5 de corrida; 2 de massagem; 1 psicológica; 8 a 10h de sono por noite; e de 7 a 8 refeições diárias e balanceadas.” especificamente a corrida prioriza os membros inferiores, a região lombar e a abdominal. “Todas essas regiões ficarão mais definidas e a pessoa não deverá ter problemas de coração, obesidade e nenhum outro ligado ao sedentarismo”, explica Pita, que faz questão de frisar que o mais importante é pensar no esporte como um meio para se conseguir uma vida saudável, tendo como consequência a estética, não o contrário.
O treino
Freitas diz que é fundamental criar uma periodização que permita transitar desde o limite pessoal até a recuperação. “Assim, não há um desgaste desnecessário.” Para facilitar ainda mais, ele montou uma série de treinamentos simples para a queima de gordura: na primeira semana, o ideal é intercalar, deixando os dias pares para os treinos cardiovasculares moderados, junto com os de força intensos; e os ímpares para os intensos com treino de força moderado.

Por: Claudia Ramos