O novo carro do pastor enguiçou logo após o culto da noite.Na manhã seguinte, ele conseguiu levar o carro até uma oficina para ser consertado. "Eu espero que você não me cobre muito pelo reparo", disse o pastor ao mecânico."Afinal, eu sou um pastor pobre". "Eu sei", respondeu o mecânico, "eu ouvi sua pregação ontem".
A nossa ilustração de hoje nos mostra uma pequena anedota,com um jogo de palavras. Porém, não estaríamos nós inseridos na mesma realidade? Até que ponto tem sido "pobre" o nosso testemunho? Por acaso não tem sido "pobre" o nosso relacionamento com o Senhor? Não tem sido insignificante o nosso envolvimento com as coisas de Deus?Dizemos que somos cristãos e que Cristo habita em nossos corações, mas, o nosso compromisso tem sido paupérrimo.Dizemos que o amor de Cristo está em nós, mas, na prática,nosso amor também é muito pobre. Nosso comparecimento aos cultos é pobre e a nossa disposição para as atividades evangelísticas é ainda mais pobre. Devíamos ser "luz" mas estamos apagados, devíamos, como o "sal" dar sabor ao mundo,mas somos completamente insípidos, devíamos proclamar a alegria de ser um salvo em Cristo, mas, estamos cada vez mais calados.
Como filhos do Deus da glória somos ricos, mas, nos apresentamos em trapos rotos como se fôssemos as mais pobres das criaturas. Nossas vestes deveriam ser coloridas, cheias de luzes, brilhantes, fulgurantes, mas a nossa pobreza espiritual mostra uma aparência bem diferente.
Não podemos aceitar isso. Devemos reagir! Devemos olhar para o alto, para o Senhor dos senhores, para o Rei dos reis, e assumir a nossa riqueza de bênçãos. Abandonemos as murmurações, o pessimismo, o conformismo, a desesperança.
Levantemos nossas cabeças! Somos vitoriosos, somos herdeiros dos Céus, somos filhos de Deus... somos ricos!
"Vede que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus; e nós o somos" (1 João 3:1).