Somente 10% dos usuários de drogas injetáveis participam de programas de prevenção
VIENA, (AFP) - Três milhões em cerca de 16 milhões de usuários de drogas por via intravenosa (UDVI) no mundo são soropositivos, mas apenas 4% deles recebem tratamento, segundo um estudo publicado nesta terça-feira pela revista britânica The Lancet.
Segundo este estudo, conduzido pela professora Louisa Degenhardt da Universidade de New South Wales em Sydney, somente 10% dos UDVI participam de programas de prevenção, tais como agulhas descartáveis ou tratamento de substituição.
Os pesquisadores, liderados por Daniel Wolfe, diretor do Programa Internacional de Desenvolvimento da Redução dos Riscos do Instituto Open Society de Nova York, estudaram a situação em cinco países do mundo onde a epidemia da contaminação pelo vírus HIV é mais concentrada nos UDVI: China, Malásia, Rússia, Ucrânia e Vietnã.
Nesses países, o acesso aos antirretrovirais (ARV) é particularmente baixo: os UDVI representam 67% dos casos de Aids nesses locais, mas apenas 25% deles recebem os ARV. Menos de 2% dos UDVI têm acesso aos tratamentos de substituição de entorpecentes.
A utilização dos recursos é dificultada pela discriminação e a marginalização daqueles que consomem drogas. Eles sofrem com a interdição ao acesso do tratamento, custos suplementares, exigências particulares pela modificação do tratamento, fornecimento de nomes de pessoas procuradas pela polícia...
Nos países estudados, o fato de estar fichado na polícia como UDVI priva o indivíduo de direitos fundamentais como trabalho ou a guarda de filhos, revelaram os pesquisadores.
Portanto, uma melhora das condições de atendimento a usuários de drogas intravenosas pode reduzir não somente a contaminação, como também a dependência química, segundo o estudo.
Esses trabalhos foram apresentados durante a 18ª Conferência Internacional sobre a Aids em Viena, que tem como um dos temas principais a pandemia na Europa Oriental e a Ásia Central. Essa região do mundo é a única onde a epidemia progride, essencialmente entre os UDVI e os jovens.
Segundo este estudo, conduzido pela professora Louisa Degenhardt da Universidade de New South Wales em Sydney, somente 10% dos UDVI participam de programas de prevenção, tais como agulhas descartáveis ou tratamento de substituição.
Os pesquisadores, liderados por Daniel Wolfe, diretor do Programa Internacional de Desenvolvimento da Redução dos Riscos do Instituto Open Society de Nova York, estudaram a situação em cinco países do mundo onde a epidemia da contaminação pelo vírus HIV é mais concentrada nos UDVI: China, Malásia, Rússia, Ucrânia e Vietnã.
Nesses países, o acesso aos antirretrovirais (ARV) é particularmente baixo: os UDVI representam 67% dos casos de Aids nesses locais, mas apenas 25% deles recebem os ARV. Menos de 2% dos UDVI têm acesso aos tratamentos de substituição de entorpecentes.
A utilização dos recursos é dificultada pela discriminação e a marginalização daqueles que consomem drogas. Eles sofrem com a interdição ao acesso do tratamento, custos suplementares, exigências particulares pela modificação do tratamento, fornecimento de nomes de pessoas procuradas pela polícia...
Nos países estudados, o fato de estar fichado na polícia como UDVI priva o indivíduo de direitos fundamentais como trabalho ou a guarda de filhos, revelaram os pesquisadores.
Portanto, uma melhora das condições de atendimento a usuários de drogas intravenosas pode reduzir não somente a contaminação, como também a dependência química, segundo o estudo.
Esses trabalhos foram apresentados durante a 18ª Conferência Internacional sobre a Aids em Viena, que tem como um dos temas principais a pandemia na Europa Oriental e a Ásia Central. Essa região do mundo é a única onde a epidemia progride, essencialmente entre os UDVI e os jovens.