Cientistas americanos anunciaram, neste mês, o desenvolvimento de uma vacina que previne o câncer de mama. Em artigo publicado na revista Nature Medicine, os pesquisadores destacam os bons resultados da vacina em estudos com camundongos, e anunciam que já estão planejando testes clínicos da droga com humanos. “Acreditamos que essa vacina, algum dia, será usada para prevenir o câncer de mama em mulheres adultas da mesma forma que as vacinas previnem muitas doenças infantis”, escreveu o cientista Vincent Tuohy.
Na pesquisa, os especialistas vacinaram ratos geneticamente propensos ao câncer - metade deles com a-lactalbumina, e a outra metade com uma droga que não continha a substância. E observaram que nenhum dos animais que recebeu a imunização com a droga desenvolveu o câncer da mama, enquanto todos os outros ratos apresentaram a doença.
Os EUA aprovaram, recentemente, duas vacinas para a prevenção do câncer: uma contra o câncer do colo do útero e outra contra o câncer do fígado. Mas elas, diferentemente da nova vacina contra o câncer de mama, agem sobre os vírus que aumentam os riscos das doenças - o vírus do papiloma humano (HPV) e o vírus da hepatite B (HBV) - e não na formação do câncer. Os autores destacam que o desenvolvimento desse novo tipo de vacina é mais difícil, pois a droga teria de evitar o crescimento excessivo de células. Por isso, mais estudos são necessários para avaliar sua eficácia e segurança.
Na pesquisa, os especialistas vacinaram ratos geneticamente propensos ao câncer - metade deles com a-lactalbumina, e a outra metade com uma droga que não continha a substância. E observaram que nenhum dos animais que recebeu a imunização com a droga desenvolveu o câncer da mama, enquanto todos os outros ratos apresentaram a doença.
Os EUA aprovaram, recentemente, duas vacinas para a prevenção do câncer: uma contra o câncer do colo do útero e outra contra o câncer do fígado. Mas elas, diferentemente da nova vacina contra o câncer de mama, agem sobre os vírus que aumentam os riscos das doenças - o vírus do papiloma humano (HPV) e o vírus da hepatite B (HBV) - e não na formação do câncer. Os autores destacam que o desenvolvimento desse novo tipo de vacina é mais difícil, pois a droga teria de evitar o crescimento excessivo de células. Por isso, mais estudos são necessários para avaliar sua eficácia e segurança.