Fruta que virou problema ambiental no litoral é usada na recuperação de áreas degradadas, fabricação de adubo, vasos para plantas e peças de artesanato
Tomar água de coco, um hábito muito frequente no verão, tem gerado muita poluição em praias e outros locais de lazer e entretenimento do país. Depois de descartada, a fruta, vendida principalmente no litoral, vira um grave problema para o meio ambiente e impõe mais um desafio para as autoridades de serviços de limpeza urbana, aterros sanitários e lixões. No Espírito Santo, a crescente quantidade de cocos descartados nas praias sempre intrigou o técnico de informática Sebastião Martins Gomes. Quando se aposentou, em 2007, a inquietação o levou a pensar em abrir uma empresa que pudesse transformar as sobras da fruta em um negócio rentável. Na época, ele procurou por informações a respeito do reaproveitamento do coco, mas o tema ainda era incipiente no Brasil. “A única literatura que encontrei foi a desenvolvida pela Embrapa. Mantive muitos contatos e conversas com técnicos e especialistas dessa instituição”, revela. Quando conheceu o trabalho diferenciado do aterro sanitário privado Marca Ambiental, em Cariacica, na região metropolitana de Vitória, que prima pela destinação e reaproveitamento sustentável dos resíduos lá depositados, a perspectiva de abrir uma empresa para reciclar coco começou a virar realidade. “A carcaça do coco é um material nobre demais para ser simplesmente tratado como lixo. Seria um desperdício apenas pensar em enterrá-lo para a decomposição. Esta não é a melhor opção em termos ambientais e econômicos”, diz Gomes.
Tomar água de coco, um hábito muito frequente no verão, tem gerado muita poluição em praias e outros locais de lazer e entretenimento do país. Depois de descartada, a fruta, vendida principalmente no litoral, vira um grave problema para o meio ambiente e impõe mais um desafio para as autoridades de serviços de limpeza urbana, aterros sanitários e lixões. No Espírito Santo, a crescente quantidade de cocos descartados nas praias sempre intrigou o técnico de informática Sebastião Martins Gomes. Quando se aposentou, em 2007, a inquietação o levou a pensar em abrir uma empresa que pudesse transformar as sobras da fruta em um negócio rentável. Na época, ele procurou por informações a respeito do reaproveitamento do coco, mas o tema ainda era incipiente no Brasil. “A única literatura que encontrei foi a desenvolvida pela Embrapa. Mantive muitos contatos e conversas com técnicos e especialistas dessa instituição”, revela. Quando conheceu o trabalho diferenciado do aterro sanitário privado Marca Ambiental, em Cariacica, na região metropolitana de Vitória, que prima pela destinação e reaproveitamento sustentável dos resíduos lá depositados, a perspectiva de abrir uma empresa para reciclar coco começou a virar realidade. “A carcaça do coco é um material nobre demais para ser simplesmente tratado como lixo. Seria um desperdício apenas pensar em enterrá-lo para a decomposição. Esta não é a melhor opção em termos ambientais e econômicos”, diz Gomes.
DA Agência Sebrae de Notícias