A expectativa de crescimento da economia brasileira colocou o país na rota dos investimentos.
Franqueadores de várias partes do mundo estão à procura de um bom parceiro nacional. Pode ser você
“Encontrar parceiros brasileiros é uma prioridade”Michael Murphy, da NexCen, que administra seis redes americanas de franquias O Brasil virou o centro das atenções das franquias internacionais. Dezenas de redes globais estão procurando parceiros para implantar as suas marcas no país, como as imobiliárias Harcourts e Re/Max, as lojas de roupas Aftershock e Strasburg Children e a empresa especializada em treinamento de vendas Crestcom.
“Encontrar parceiros brasileiros é uma prioridade”Michael Murphy, da NexCen, que administra seis redes americanas de franquias O Brasil virou o centro das atenções das franquias internacionais. Dezenas de redes globais estão procurando parceiros para implantar as suas marcas no país, como as imobiliárias Harcourts e Re/Max, as lojas de roupas Aftershock e Strasburg Children e a empresa especializada em treinamento de vendas Crestcom.
“O crescimento econômico nos últimos anos e a forma como o país tem enfrentado a crise financeira chamam a atenção. Encontrar parceiros brasileiros é uma prioridade”, diz Michael Murphy, diretor de desenvolvimento para América Latina e Caribe da NexCen, companhia americana que administra seis marcas de franquias (as sorveterias Maggie Moos e Marble Creamery, as redes de alimentação Great American Cookies e Pretzelmaker & Pretzel Time e as calçadistas The Athlete’s Foot e Shoe Box New York).
“Com os indicadores positivos, o Mundial de Futebol, em 2014, e os jogos olímpicos, em 2016, o Brasil tem tudo para crescer ainda mais”, afirma Eduardo Torcivia, proprietário da Puska, marca argentina de roupas em busca de interessados em abrir franquias aqui. Em outubro, Brenand Dorrian, fundador e CEO da Global Retail Network, consultoria londrina especializada em varejo, veio ao Brasil pela terceira vez. Só agora ele resolveu tornar pública sua visita e uma lista com mais de 20 clientes com interesse em abrir unidades no país. Às vezes, as negociações para encontrar o parceiro ideal levam tempo — em média, são seis a nove meses para fechar o contrato e entre nove meses e um ano adicionais para a abertura da primeira franquia.
“80% do sucesso do negócio depende da escolha do parceiro certo”, afirma Paulo César Mauro, presidente da Global Franchise, outra consultoria, que no momento está assessorando 19 redes internacionais.
Renato Teixeira e seus três sócios, Paulo Toledo, Luis Carlos Julião e José Luiz Monteis, esperaram dois anos até ser escolhidos para desenvolver no Brasil a imobiliária de origem norte-americana Re/Max. “Já conhecíamos a marca. Quando começamos a perceber a movimentação para a abertura de unidades na América do Sul, procuramos nos credenciar para ser master franqueados”, diz Teixeira. A bagagem no mercado imobiliário e os R$ 10 milhões disponíveis para trazer a Re/Max ao país foram decisivos na escolha. “Empatia, experiência em varejo e segurança financeira são alguns dos requisitos procurados pelos franqueadores. Mas o principal é gostar muito da marca”, afirma Dorrian
Renato Teixeira e seus três sócios, Paulo Toledo, Luis Carlos Julião e José Luiz Monteis, esperaram dois anos até ser escolhidos para desenvolver no Brasil a imobiliária de origem norte-americana Re/Max. “Já conhecíamos a marca. Quando começamos a perceber a movimentação para a abertura de unidades na América do Sul, procuramos nos credenciar para ser master franqueados”, diz Teixeira. A bagagem no mercado imobiliário e os R$ 10 milhões disponíveis para trazer a Re/Max ao país foram decisivos na escolha. “Empatia, experiência em varejo e segurança financeira são alguns dos requisitos procurados pelos franqueadores. Mas o principal é gostar muito da marca”, afirma Dorrian
Por Valéria Serpa Leite e Wilson Gotardello Filho