segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tempo Propício


O marquês de Lafayette foi um general francês e político que juntou-se à Revolução Americana e se tornou um amigo de George Washington. Um homem influente nos Estados Unidos e França, Lafayette também era um homem de grande compaixão.
A colheita de 1782 foi pobre, mas o administrador de sua propriedade encheu seus celeiros com trigo. "A colheita ruim aumentou o preço do trigo", disse seu empregado. " É o tempo propício para vender". Lafayette pensou nos camponeses famintos nas aldeias e respondeu: "Não, é tempo propício para dar".
O amor real é frequentemente medido pela nossa boa vontade em compartilhar aquilo que possuímos. Às vezes, a coisa que seguramos com mais firmeza em nossas mãos é aquilo que Deus nos pede para dar a Ele.
Se nós tivéssemos que responder à mesma pergunta: "Para que é este tempo propício?" o que falaríamos? Diríamos que é tempo de receber ou de dar? Diríamos que é tempo de buscar bênçãos ou de ser uma bênção? Diríamos que é tempo de mostrar que somos verdadeiros cristãos ou isso não teria nenhuma importância?
A Bíblia diz que o mundo "jaz no maligno" e nunca vimos momentos de tanta vaidade, egoísmo, indiferença e falta de amor. As pessoas só pensam em si mesmas e ignoram tudo o mais que acontece ao redor. O importante é ganhar, levar vantagens, prosperar, ganhar dinheiro, ter tudo mesmo que outros não tenham nada. É o famoso "cada um por si". E a palavra do Senhor Jesus "amar ao próximo como a si mesmo"fica guardada em lugar oculto e ignorado.
Podemos dizer que somos cristãos, agindo de forma contrária aos ensinos de Cristo? Podemos pregar o Evangelho sem viver o que pregamos? Podemos chegar diante de Deus sem nada a apresentar-Lhe em relação à nossa vida neste mundo?
O tempo é propício para começarmos a ser verdadeiros cristãos.
"Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo" Gálatas 5:14).