O filho de um certo pregador tinha um cachorro ao qual deu o nome de Sinal. Ele tinha pelo cachorro uma grande amizade e um dia, durante o jantar, separou o melhor pedaço de seu bife e deu ao Sinal. "Meu filho", disse seu pai, "seria melhor se você mesmo comesse aquela carne e desse ao Sinal apenas as pequenas gorduras que retirou de seu bife". O menino tentou argumentar mas o pai se mostrou inflexível. O Sinal não deveria ter o melhor pedaço de carne. "Está certo, papai", disse o pequeno menino. "Aqui, Sinal, eu quis dar a você um dízimo, mas eu só posso lhe dar uma coleta. "Quando lemos uma história como a do menino e seu cachorro, lembramos logo de dinheiro e do dízimo que a Bíblia nos ensinou a entregar para a obra de Deus. Mas eu creio que o ensino vai muito mais adiante e deve penetrar bem fundo em nossas almas. Que parte de nossas vidas estamos entregando a Deus? O que temos de melhor ou apenas as sobras ou o que cremos não servirem para nada? Estamos dando ao Senhor o dízimo de nosso tempo, de nosso amor, de nossa alegria, de nossas forças, de nosso regozijo, ou apenas as murmurações, as queixas e a lista de pedidos? O verdadeiro cristão entra em seu quarto e glorifica ao Senhor pelas bênçãos alcançadas, pelas vitórias do dia, pela proteção durante o tempo em que se encontra nas ruas tão perigosas, pelo consolo nas horas de crises, pelo sol que brilha após a tempestade, pelo sustento nas horas de aflição. Ele também coloca diante do altar do Pai suas dificuldades, seus problemas, seus anseios, e tudo o mais que não consegue resolver sozinho, mas a sua prioridade é louvar e engrandecer o nome do Senhor Jesus. Que daremos ao Senhor por tudo que nos tem feito? O nosso melhor ou o que não nos serve?
Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?"
(Salmos 116:12)