A ACREFI - Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento - promoveu o seu 4° Seminário Internacional intitulado "A Crise Mundial e Seus Impactos na Fraude", com a apresentação de nove palestrantes, sendo um norte-americano e um italiano. Na abertura dos trabalhos, Adalberto Savioli, presidente da ACREFI, afirmou que "é sempre difícil falar de fraude, porque trata-se de algo indesejável nas carteiras de crédito". Segundo ele, o volume e o número de fraudes cresceram em todos os setores da atividade econômica, como financiamentos, crédito consignado e cartões de crédito, com até 0,15% do total do faturamento em fraudes. Para o Delegado Classe Especial da Academia de Polícia, Tabajara Novazi Pinto, as fraudes cometidas por meios eletrônicos são as que mais proliferam: "Essa modalidade de fraude muda quase que diariamente, e o especialista em prevenção tem de acompanhar tudo na mesma velocidade." Corroborando essa premissa, George Millard, diretor da Performance Risk, disse que foram perdidos mais de US$ 600 milhões em fraudes nos Estados Unidos no ano passado: cerca de 52% das grandes empresas sofreram com fraudes e um em cada seis bancos reportaram lavagem de dinheiro. As principais características da fraudes cometidas no Brasil são falsidade ideológica, clonagem de cartões e falsificação de documentos. Todas elas visam à retirada de dinheiro das instituições, por meio de abertura de contas, recebimento de cartões de crédito ou tomadas de crédito fraudulento.