No começo, o ser humano precisava de muita agilidade, força e resistência para sobreviver. Hoje o que conta mesmo são o estudo e o conhecimento.
Há uns 12 mil anos, os seres humanos aprenederam a plantar e a criar gado. Com issso, eles deixaram de ser nômades. Pararam de seguir os rebanhos de animais que caçavam e passaram a viver em casas, formando as primeiras aldeias. Aos poucos, novas atividades surgiram: fazer objetos de cerâmica, roupas, etc.
Às vezes, as pessoas produziam mais comida ou objetos do que precisavam. A solução era trocar.
Por exemplo: um caçador podia trocar carne ou peles pelas frutas do seu vizinho agricultor. Foi assim que surgiu o comércio.
Mas nem sempre alguém queria o que o outro oferecia. Era preciso descobrir um meio de facilitar as trocas. Encontrar algo que todo mundo queria e que podia ser trocado por qualquer coisa. Estava na hora de inventar o dinheiro.
No começo, algumas mercadorias serviam como dinheiro. Os antigos romanos pagavam seus soldados com sal. Este tipo de pagamento era chamado de "sala-ruim", de onde vem a palavra "sala-ruim". Mas os empregos em grandes empresas, onde cada um tem sua função, só apareceram no final do século XVIII, na Inglaterra, com a Revolução Industrial.
Antes, as mercadorias eram feitas à mão, uma de cada vez. Mas, a partir da Revolução Industrial, elas começaram a ser produzidas em grande quantidade, dentro de fábricas, com a ajuda de máquinas. O trabalho ficou superespecializado. Em vez de fazer o produto todo, o operário só cuidava de uma parte do processo: apertar parafuso, pintar, etc.
Hoje o mundo do trabalho continua mudando. Sempre aparecem novas tecnologias, e está cada vez mais fácil comprar e vender para outros países. Assim, a competição entre empresas e pessoas aumenta sem parar. Por isso, o conhecimento é tão importante para o trabalhador. Mesmo assim, ainda há pessoas que saem da escola para procurar um emprego. Elas não têm a sorte que você tem de aprender desde criança a importância do estudo para a vida inteira.
Fonte: Sesinho