sexta-feira, 25 de setembro de 2009

EXPOSIÇÃO DO PÓ AO BARRO RESGATA HISTÓRIAS






Nascido em Pão de Açucar, Distrito de Taquarintinga do Norte-PE, o Jornalista Beto Normal viveu boa parte de seu tempo entre Recife, São Paulo e Rio de Janeiro e desde criança tem admiração pelas peças e potes de barro feitos pelas loiceiras de São Domingos, Distrito de Brejo da Madre de Deus, onde reside apenas três desta mulheres artitas do barro, e, somente a dona Eunice Clotilde do Nascimento concordou em participar da exposição intinerante visual, tátil e auditiva "Do Pó ao Barro", que tem apoio e patrocínio da Funcultura sob parceria da FUNDARPE Secretaria de Educação e Governo de Pernambuco.
Para que fosse possível acontecer a exposição, Beto Normal enviou o Projeto à Funcultura, sendo aprovado e executado, de forma que a história das luceiras estivessem sendo conhecida pelo povo e reconhecida pelo valor histórico e cultural da talentosa Eunice que está expondo seus trabalhos e fotos desde os dias 19 de setembro até 02 de outubro em São Domingos, de 17 a 20 de outubro em Pão de Açucar, de 14 a 29 de Dezembro, em Lajedo, de 05 a 18 de Dezembro encerrando a exposição em Arco Verde-PE com entrada franca, sempre de segunda das 14h as 20h e da sexta ao domingo das 14 as 22h. Beto, idealizou e curador da exposição, está surpreso pelo número de pessoas interessadas em ver as fotos históricas e peças de dona Eunice, que em apenas 3 dias alcançou mais de 900 pessoas, que estão vindo ver as fotografias de auditoria da fotografa Rachel Ellis, fotografa dos diversos momentos da artesã dona Eunice, que trabalha com o barro há 57 anos e hoje com 71 anos de idade continua fazendo, expondo e vendendo suas peças em feiras livres.
O barro aparece na história de vários povos há milhares de anos. o barro está na composição tanto de uma jarra como na de ônibus espaciais, pois as placas que revestem a parte externa das naves são compostas também por cerâmica.
A vasilha de barro tornou-se tão identificada como a existência do homem que o mundo sem ela se tornaria inimaginável. Suas formas parecem ter se desenvolvido a partir das camadas mais profundas da consciência humana.