terça-feira, 25 de agosto de 2009

Slings: adote-os

Usados por artistas, carregadores permitem a interação de mães e bebês


Prepare-se para dizer adeus aos antigos carrinho e bebê-conforto. Uma alternativa mais prática e fashion de transportar o filhote chegou para ficar: os slings! Eles caíram no gosto das celebridades. Certamente você já viu fotos de Julia Roberts, Angelina Jolie, Cindy Crawford, Sheryl Crow, Courtney Cox, Gwen Steffani, Kate Hudson e muitas outras celebrities com estes porta-neném. E os especialistas garantem: as vantagens são muitas. Crianças "slingadas" crescem mais calmas, seguras, com a auto-estima elevada e desenvolvem melhor seu potencial cognitivo e motor.

Mas você sabe o que é um sling? "Do inglês 'pendurar', o sling é uma faixa de pano com duas argolas em uma das extremidades que, ajustada ao corpo, permite o transporte de crianças de até 20 quilos (quatro anos) deitadas, sentadas ou nas costas do adulto", explica Bettina Lauterbach, empresária da marca "Baby Slings". Sua origem remonta à Antiguidade. "Há séculos, sobretudo na Índia, África e nas tribos indígenas, as pessoas utilizavam panos para aconchegar e transportar suas crianças", conta a empresária.

Recomendaram-me o sling quando meu filho estava com menos de um mês e sofria de refluxo. Ele melhorou, passou a dormir melhor e, por isso, nunca usei carrinhos para ele passear. Hoje, ele já traz o sling para que eu o coloque nele. É lindo
Segundo as usuárias e os especialistas, o maior benefício dos slings é a interação gerada entre mãe e bebê. "Quando colocada no sling, a criança fica em uma posição semelhante à fetal - próxima ao calor voz, respiração e frequência cardíaca materna - como se a gestação continuasse fora do ventre da mãe", revela Maria Cristina Senna Duarte, pediatra e diretora médica da Neovacinas. O resultado? "Uma criança mais segura, calma, inteligente e com auto-estima elevada", afirma Roberta da Fonte, jornalista e dona da marca Carinho e Aconchego Slings. Tanto que seu filho Arthur, hoje com um ano e três meses não larga o apetrecho. "Recomendaram-me o sling quando meu filho estava com menos de um mês e sofria de refluxo. Ele melhorou, passou a dormir melhor e, por isso, nunca usei carrinhos para ele passear. Hoje, ele já traz o sling para que eu o coloque nele. É lindo", conta a jornalista.