Da Agência Sebrae de Notícias
Usando recursos públicos para investir em inovação, empresa bate concorrentes chineses. A Saneabas fabrica quatro toneladas de abas de boné por dia, e com apenas 20 funcionários. “Na China, vai ter o triplo de funcionários”, diz Luís Fernando Lemos, dono da fábrica localizada no Paraná. A Saneabas fica no polo do boné de Apucarana, o maior do Brasil. Como fornecedor de abas plásticas para bonés, Lemos integrou sua empresa ao Arranjo Produtivo Local (APL). Foi o início da inovação. “Participando do APL, comecei a conhecer o Sebrae e a Finaciadora de Estudos e Pesquisas (FINEP), várias siglas que a gente só ouve falar e não sabe o que que é”, lembra. Lemos estava no lugar certo na hora certa. Foi quando a governança do APL resolveu que o boné de Apucarana deveria ter a qualidade dos importados. Recorreram à FINEP para financiar a pesquisa tecnológica. Os estudos foram feitos pelo Centro de Educação Tecnológica da Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc), referência em pesquisas sobre plásticos no país. “Tivemos várias visitas técnicas que não teria condições de pagar. Deram-me muitas informações: de regulagem de máquina, preparação da matéria-prima etc. Foi aí que caminhamos a passos um pouquinho mais largos do que a gente esperava”, conta Luís Fernando. Os passos “um pouquinho mais largos” levaram o empresário à China. Ele fez parte de uma delegação de Apucarana, organizada pelo Sebrae, que foi a Banzú conhecer a maior feira de produtos do mundo. “Visitei uma fábrica de aba de boné na China, onde vi que o meu processo produtivo é muito mais ágil que o deles.” Lemos viu outra vantagem na comparação com os chineses: o gasto com matéria-prima. “Conseguimos com louvor desenvolver uma aba com polietileno reciclado, enquanto os chineses utilizam material virgem”, destaca o empresário.
Usando recursos públicos para investir em inovação, empresa bate concorrentes chineses. A Saneabas fabrica quatro toneladas de abas de boné por dia, e com apenas 20 funcionários. “Na China, vai ter o triplo de funcionários”, diz Luís Fernando Lemos, dono da fábrica localizada no Paraná. A Saneabas fica no polo do boné de Apucarana, o maior do Brasil. Como fornecedor de abas plásticas para bonés, Lemos integrou sua empresa ao Arranjo Produtivo Local (APL). Foi o início da inovação. “Participando do APL, comecei a conhecer o Sebrae e a Finaciadora de Estudos e Pesquisas (FINEP), várias siglas que a gente só ouve falar e não sabe o que que é”, lembra. Lemos estava no lugar certo na hora certa. Foi quando a governança do APL resolveu que o boné de Apucarana deveria ter a qualidade dos importados. Recorreram à FINEP para financiar a pesquisa tecnológica. Os estudos foram feitos pelo Centro de Educação Tecnológica da Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc), referência em pesquisas sobre plásticos no país. “Tivemos várias visitas técnicas que não teria condições de pagar. Deram-me muitas informações: de regulagem de máquina, preparação da matéria-prima etc. Foi aí que caminhamos a passos um pouquinho mais largos do que a gente esperava”, conta Luís Fernando. Os passos “um pouquinho mais largos” levaram o empresário à China. Ele fez parte de uma delegação de Apucarana, organizada pelo Sebrae, que foi a Banzú conhecer a maior feira de produtos do mundo. “Visitei uma fábrica de aba de boné na China, onde vi que o meu processo produtivo é muito mais ágil que o deles.” Lemos viu outra vantagem na comparação com os chineses: o gasto com matéria-prima. “Conseguimos com louvor desenvolver uma aba com polietileno reciclado, enquanto os chineses utilizam material virgem”, destaca o empresário.
