Um novo produto de limpeza desenvolvido nos laboratórios da Coppe e do UFRJ — Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pode ser um aliado para eliminar a poluição causada por derramamentos de óleo no mar ou pelo rompimento de oleodutos em terra.Trata-se de um detergente biodegradável – conhecido tecnicamente como biossurfactante — capaz de limpar as manchas de óleo.“O produto, de origem microbiana, é obtido a partir de fontes renováveis de carbono, e pode ser usado para reduzir a contaminação e minimizar o impacto ao meio ambiente”, diz um dos coordenadores da pesquisa, Cristiano Borges, do Programa de Engenharia Química da Coppe.
O estudo, realizado em parceria com a Petrobras, é o primeiro do gênero no País. A idéia é produzir o detergente em maior escala na Unidade Piloto para Produção de Biossurfactantes, localizada na Coppe. “O laboratório está produzindo cerca de 200 litros por semana do produto, à base de glicerina, mas ainda não realizamos testes em campo.
Estamos avaliando a concentração necessária para a aplicação do biossurfactante na praia ou no mar”, explica Borges, acrescentando que esses testes devem ocorrer em 2010.O biossurfactante é produzido a partir de um processo de fermentação aeróbia das bactérias Pseudomonas sp, que transformam fontes de carbono no detergente biodegradável.
A escolha da glicerina como substrato para a produção do detergente foi pautada pela relação custo e benefício. “A glicerina teve excelente resultado e menor preço. Aliás, a expansão da produção de biodiesel tem feito o preço da glicerina cair cada vez mais, o que tem contribuído para diminuir o custo para a produção do biossurfactante”, diz.
Embora inicialmente não tenha sido desenvolvida com esse propósito, nossa pesquisa acabou sendo uma alternativa interessante para absorver o excedente cada vez maior de glicerina, que de outra forma poderia causar impacto sobre o meio ambiente”, destaca o coordenador.
O estudo, realizado em parceria com a Petrobras, é o primeiro do gênero no País. A idéia é produzir o detergente em maior escala na Unidade Piloto para Produção de Biossurfactantes, localizada na Coppe. “O laboratório está produzindo cerca de 200 litros por semana do produto, à base de glicerina, mas ainda não realizamos testes em campo.
Estamos avaliando a concentração necessária para a aplicação do biossurfactante na praia ou no mar”, explica Borges, acrescentando que esses testes devem ocorrer em 2010.O biossurfactante é produzido a partir de um processo de fermentação aeróbia das bactérias Pseudomonas sp, que transformam fontes de carbono no detergente biodegradável.
A escolha da glicerina como substrato para a produção do detergente foi pautada pela relação custo e benefício. “A glicerina teve excelente resultado e menor preço. Aliás, a expansão da produção de biodiesel tem feito o preço da glicerina cair cada vez mais, o que tem contribuído para diminuir o custo para a produção do biossurfactante”, diz.
Embora inicialmente não tenha sido desenvolvida com esse propósito, nossa pesquisa acabou sendo uma alternativa interessante para absorver o excedente cada vez maior de glicerina, que de outra forma poderia causar impacto sobre o meio ambiente”, destaca o coordenador.