GOIÂNIA – Mais uma vez, o celibato, obrigatório na Igreja Católica, é alvo de polêmica. De um lado, o padre Osiel Luiz dos Santos cumpre com as obrigações de pároco, mesmo casado há 20 anos. Do outro, o Tribunal Eclesiástico da Igreja julgou ilegais as pregações de Osiel. A arquidiocese determinou que cartazes fossem afixados nos painéis de cada paróquia por três meses. Além disso, o comunicado deve ser lido em todas as missas durante três domingos consecutivos.
O padre acredita que nestes 20 anos de casamento com sua esposa, Cledma Maria de Castro, já realizou cerca de 400 casamentos e centenas de batizados. "Eu entendo que celibato é uma exigência muito mais econômica do que religiosa. A mulher não contamina o homem. Muito pelo contrário. Ela deixa o homem muito mais santo, muito mais forte", conta Osiel. A igreja ressalta que as cerimônias realizadas nesse período não têm validade. Já o padre defende que suas consagrações têm legitimidade. "O sacramento não é da Igreja. É de Nosso Senhor Jesus Cristo. E quem me procura, não busca um papel. Busca uma bênção." O clérigo conta que no fim da década de 80 se apaixonou por sua atual esposa, na época com 19 anos, e em nenhum momento mentiu para a instituição católica. "Não menti, não enganei. Fui ao arcebispo, contei a situação, entreguei a igreja. Ele me disse que me daria força e pediu que eu enviasse uma carta ao papa renunciando. Me recusei a fazer isso por acreditar que o casamento não inviabiliza o sacerdócio", conta. Hoje, o sacerdote tem cinco filhos do casamento. Osiel explica ainda que é defensor do celibato voluntário, mais democrático. "Luto há mais de 20 anos pelo celibato opcional. Seria a solução para muitos dos escândalos que existem hoje na igreja. Por conta dessa imposição, muitos padres mantêm relacionamento às escondidas, às vezes com filhos. Quando a Igreja sabe, faz é piorar as coisas. O transfere de cidade, o isola em outro local", avalia. Apesar de progressista quanto ao celibato, quando o assunto é homossexualismo a postura é outra. "Não me sinto preparado, hoje, para celebrar uma união homossexual, por exemplo. Talvez um dia amadureça a esse ponto, mas minha concepção ainda é de que essa prática vai contra a lei natural de Deus." Em nota, a arquidiocese de Goiânia comunicou que Osiel foi demitido das ordens por exercer suas funções pastorais de formas ilegítima e ilícita.
Agência Unipress Internacional
O padre acredita que nestes 20 anos de casamento com sua esposa, Cledma Maria de Castro, já realizou cerca de 400 casamentos e centenas de batizados. "Eu entendo que celibato é uma exigência muito mais econômica do que religiosa. A mulher não contamina o homem. Muito pelo contrário. Ela deixa o homem muito mais santo, muito mais forte", conta Osiel. A igreja ressalta que as cerimônias realizadas nesse período não têm validade. Já o padre defende que suas consagrações têm legitimidade. "O sacramento não é da Igreja. É de Nosso Senhor Jesus Cristo. E quem me procura, não busca um papel. Busca uma bênção." O clérigo conta que no fim da década de 80 se apaixonou por sua atual esposa, na época com 19 anos, e em nenhum momento mentiu para a instituição católica. "Não menti, não enganei. Fui ao arcebispo, contei a situação, entreguei a igreja. Ele me disse que me daria força e pediu que eu enviasse uma carta ao papa renunciando. Me recusei a fazer isso por acreditar que o casamento não inviabiliza o sacerdócio", conta. Hoje, o sacerdote tem cinco filhos do casamento. Osiel explica ainda que é defensor do celibato voluntário, mais democrático. "Luto há mais de 20 anos pelo celibato opcional. Seria a solução para muitos dos escândalos que existem hoje na igreja. Por conta dessa imposição, muitos padres mantêm relacionamento às escondidas, às vezes com filhos. Quando a Igreja sabe, faz é piorar as coisas. O transfere de cidade, o isola em outro local", avalia. Apesar de progressista quanto ao celibato, quando o assunto é homossexualismo a postura é outra. "Não me sinto preparado, hoje, para celebrar uma união homossexual, por exemplo. Talvez um dia amadureça a esse ponto, mas minha concepção ainda é de que essa prática vai contra a lei natural de Deus." Em nota, a arquidiocese de Goiânia comunicou que Osiel foi demitido das ordens por exercer suas funções pastorais de formas ilegítima e ilícita.
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