
Em nossa vida, como na matemática, devemos:
- Somar alegrias,
- Diminuir tristezas,
- Multiplicar felicidade,
- E dividir amor.
Nestas dimensões, certamente todos gostamos da matemática.
Somar alegrias
Quem vive sozinho, longe dos outros, sem compartilhar alegrias, sem permutar experiências, diminui sua própria alegria e não alcança a felicidade. Ficamos, às vezes, penalizados, vendo tanta gente que ainda não fez esta descoberta. Pessoas que se fecham sobre si mesmas, por medos ou egoísmo, palmilham caminhos errados. Quem teme perder sua alegria, repartindo-a com os outros, ainda não aprendeu psicologia humana e desconhece o Evangelho.
Diminuir tristeza
À vista tem dessas compensações gratificantes.
Quando conseguimos minorar a tristeza, nós é que saímos lucrando.
Uma das mais profundas satisfações reservada a um coração humano é restituir o entusiasmo, a coragem e o otimismo aos irmãos da caminhada.
Multiplicar a felicidade
Na família, no trabalho, na comunidade, em qualquer lugar onde plantamos felicidade, nós a multiplicamos. Felicidade partilhada é felicidade pessoal multiplicada. Ela nos atinge em ricochete.
Dividir o amor
Em matemática, quando dividimos um número pelo outro, o resultado final é sempre menor. Na dimensões de amor humano, acontece exatamente o contrário. Dividir o amor com os outros é multiplica-lo, é aumenta-lo. Todo aquele que divide seu amor com alguém, descobre em seguida ter multiplicado seu amor.
Somar alegrias, diminuir tristezas, multiplicar felicidade, dividir amor: é o mais lindo programa de vida que podemos abraçar. Nestas quatro tarefas está sintetizado o mandamento cristão.
O ser humano é comunicativo por natureza. Não aguenta viver sozinho. O individualismo é o caminho mais certo da felicidade, para a solidão. Somar alegrias, diminuir tristezas, multiplicar felicidade e dividir amor é a rota mais segura da alegria de viver. É o atalho mais rápido para chegar a Cristo, que passou pela vida, fazendo o bem. São estes os misteriosos caminhos da vida.