Eduardo Queiroz - ECOM - Maceió-ALCorria o ano de 1996. O designer paranaense Eduardo Queiroz, hoje com 50 anos, trabalhava em seu ateliê criando joias com peças tradicionais. 'Os negócios estavam dando certo, mas eu não me sentia plenamente satisfeito.' Havia necessidade de inovar. A oportunidade de fazer algo diferente surgiu quando uma cliente bateu à sua porta pedindo a ele que usasse marfim como matéria-prima. A ideia o incomodou profundamente. Queiroz não se sentia à vontade para utilizar um material de origem animal. Ao mesmo tempo, não queria decepcionar a cliente. Prometeu a ela que entregaria uma joia bela e original, feita de pedras brasileiras e prata, mas sem marfim, que acabou substituído pela casca de coco. Nascia ali a Ecom, empresa com 120 funcionários, que cresce 30% ao ano e, em 2009, tem como expectativa dobrar a produção - agora feita exclusivamente à base de casca de coco.
Hoje, o carro-chefe da empresa são as pastilhas de revestimento, produto que ocupou três anos de intensas pesquisas. O processo de produção é semiartesanal: a partir do endocarpo (parte de dentro da casca) do coco amadurecido, cortam-se as pastilhas. Como a casca contém tanino, um fungicida natural que não a deixa estragar, não é necessário passar verniz nem dar outro tratamento especial. Segundo Queiroz, a pastilha vem sendo usada em paredes, móveis e até pisos. 'Temos uma boa aceitação porque criamos um produto bonito e ecológico. Além disso, é resistente e tem boa durabilidade', diz o empresário. As pastilhas de coco não custam menos de R$ 280 por metro quadrado, enquanto o preço de similares de cerâmica ou vidro, produzidas em escala industrial, gira em torno de R$ 100. 'Cada pastilha que produzimos é única', diz Queiroz. O dono da revendedora de pastilhas Rodhis, César Lima, também destaca a exclusividade da criação: 'Esse é um produto que embeleza, mas fica muito caro para cobrir ambientes inteiros. O ideal é usá-lo nos detalhes da decoração'.
Hoje, o carro-chefe da empresa são as pastilhas de revestimento, produto que ocupou três anos de intensas pesquisas. O processo de produção é semiartesanal: a partir do endocarpo (parte de dentro da casca) do coco amadurecido, cortam-se as pastilhas. Como a casca contém tanino, um fungicida natural que não a deixa estragar, não é necessário passar verniz nem dar outro tratamento especial. Segundo Queiroz, a pastilha vem sendo usada em paredes, móveis e até pisos. 'Temos uma boa aceitação porque criamos um produto bonito e ecológico. Além disso, é resistente e tem boa durabilidade', diz o empresário. As pastilhas de coco não custam menos de R$ 280 por metro quadrado, enquanto o preço de similares de cerâmica ou vidro, produzidas em escala industrial, gira em torno de R$ 100. 'Cada pastilha que produzimos é única', diz Queiroz. O dono da revendedora de pastilhas Rodhis, César Lima, também destaca a exclusividade da criação: 'Esse é um produto que embeleza, mas fica muito caro para cobrir ambientes inteiros. O ideal é usá-lo nos detalhes da decoração'.