Aos quatro meses de namoro, a empresária Cláudia Alves, hoje com 29 anos, foi surpreendida por uma proposta de trabalho feita pelo namorado Ronaldo Coelho, 41. Coelho tinha acabado de inaugurar uma loja da franquia Rei do Mate e a queria como parceira. Embora não entendesse absolutamente nada de negócios e ainda estivesse no colegial, ela resolveu aceitar o desafio. Era a melhor maneira de ficar mais perto do namorado. 'Estava apaixonada e, a princípio, achei maravilhoso ficarmos grudados. Aos domingos, quando os outros funcionários folgavam, nós passávamos mais de doze horas na loja. Enquanto outros namorados iam ao cinema ou ao teatro, a gente trabalhava', diz Cláudia. Quando completaram seis meses juntos, o namoro ficou sério e o casal decidiu morar sob o mesmo teto. A partir de então, passaram a dividir não só as responsabilidades da empresa, mas também as de casa.
Assim como Cláudia e Ronaldo, muitos casais aproveitam a confiança e admiração que nutrem um pelo outro e se tornam sócios. Segundo pesquisa divulgada pelo International Stress Management do Brasil (ISMA-BR), casais que trabalham juntos entendem melhor as angústias e a carga horária do parceiro. A produtividade também é elevada. Em geral, eles ficam cerca de 12 horas diárias no emprego, enquanto a média nacional é de 9 horas.
Porém, não raro a proximidade excessiva faz com que a relação caia na monotonia e o casamento entre em crise. Viviane Scarpelo, psicóloga especialista em terapia de casais, afirma que relacionamentos afetivos entre sócios correm o risco de se desgastar mais facilmente porque eles não colocam limite para o trabalho. Segundo ela, os problemas da empresa são discutidos no café da manhã, no almoço, no jantar e em outros momentos em que o casal poderia descontrair, namorar ou conversar amenidades.
A falta de limite e a rotina voltada só para o trabalho pôs em xeque a união de Cláudia e Ronaldo. “Os momentos a dois eram raros. Não tinha mais sedução e nem conquista. Tudo o que eu fazia, ele estava junto. Além disso, como somos geniosos, era bem difícil um de nós ceder quando discordávamos. Os conflitos se tornaram constantes e a situação, insustentável”. A empreendedora diz que no auge da crise ela e o marido chegaram a ficar dois meses separados. A separação serviu para perceberem o quanto se gostavam e dar outro rumo à vida a dois. O primeiro passo foi procurar um terapeuta. Além disso, passaram a respeitar mais a opinião do outro, a não levar trabalho para casa e a agendar passeios. Eles também começaram a dividir melhor as funções de cada um na empresa. As mudanças solidificaram o casamento, que hoje já dura dez anos, e trouxeram bons resultados para os negócios. Eles são proprietários de cinco lojas Rei do Mate e têm planos de inaugurar em breve a sexta unidade.
Assim como Cláudia e Ronaldo, muitos casais aproveitam a confiança e admiração que nutrem um pelo outro e se tornam sócios. Segundo pesquisa divulgada pelo International Stress Management do Brasil (ISMA-BR), casais que trabalham juntos entendem melhor as angústias e a carga horária do parceiro. A produtividade também é elevada. Em geral, eles ficam cerca de 12 horas diárias no emprego, enquanto a média nacional é de 9 horas.
Porém, não raro a proximidade excessiva faz com que a relação caia na monotonia e o casamento entre em crise. Viviane Scarpelo, psicóloga especialista em terapia de casais, afirma que relacionamentos afetivos entre sócios correm o risco de se desgastar mais facilmente porque eles não colocam limite para o trabalho. Segundo ela, os problemas da empresa são discutidos no café da manhã, no almoço, no jantar e em outros momentos em que o casal poderia descontrair, namorar ou conversar amenidades.
A falta de limite e a rotina voltada só para o trabalho pôs em xeque a união de Cláudia e Ronaldo. “Os momentos a dois eram raros. Não tinha mais sedução e nem conquista. Tudo o que eu fazia, ele estava junto. Além disso, como somos geniosos, era bem difícil um de nós ceder quando discordávamos. Os conflitos se tornaram constantes e a situação, insustentável”. A empreendedora diz que no auge da crise ela e o marido chegaram a ficar dois meses separados. A separação serviu para perceberem o quanto se gostavam e dar outro rumo à vida a dois. O primeiro passo foi procurar um terapeuta. Além disso, passaram a respeitar mais a opinião do outro, a não levar trabalho para casa e a agendar passeios. Eles também começaram a dividir melhor as funções de cada um na empresa. As mudanças solidificaram o casamento, que hoje já dura dez anos, e trouxeram bons resultados para os negócios. Eles são proprietários de cinco lojas Rei do Mate e têm planos de inaugurar em breve a sexta unidade.