Pai e filho, na tentativa de purificar a água que utilizavam em casa, resolveram construir três filtros com carvão. Depois de prontos, fizeram o teste e o pai comentou:
"- Veja como a água está limpa! Todas as impurezas ficam nos filtros. O sujo que consegue passar por um, fica no outro ou no outro e o resultado final é maravilhoso!"
A mãe, ouvindo o comentário do esposo, aproveitou a oportunidade e disse:
"- Há, também, três filtros que podemos construir dentro de nós, e são aquilo que mais precioso alguém pode ter, ao pensar que está ajudando ou prejudicando alguém. E não precisa ser de carvão. São os filtros da VERDADE, da BONDADE (ou amor) e da UTILIDADE.
Assim como você, meu filho, viu o resultado do uso do filtro de carvão, um dia vou lhe mostrar o que acontece quando utilizamos esses outros filtros que carregamos dentro de nós.
Passado algum tempo, um dia, o menino, voltando da escola, veio comentar com a mãe um fato, num tom sensacionalista:
"- Mãe, sabe o que disseram da família do Nelsinho?!"
"- Bem, meu filho, chegou a hora de usar os três filtros internos de que lhe falei naquele dia. Comecemos com o filtro da VERDADE: você tem certeza de que o que vai me contar é verdade?"
"- Bem... não sei, não... só estou repetindo o que disseram."
"- Agora, vamos passar pelo filtro da BONDADE: se isso que estão falando fosse algo a cerca da nossa família, você gostaria que fosse espalhado, contado?"
"- Ah! Não! Se fosse com a família, de jeito nenhum!"
"- Ah! Não! Se fosse com a família, de jeito nenhum!"
"- Finalmente, usemos o filtro da NECESSIDADE: você acha útil e necessário passar essa notícia adiante?"
"- Não, mamãe. Pois é... agora compreendo os nossos três filtros internos e procurarei lembrá-los sempre."
Nenhuma qualidade nos proporcionará mais amigos do que a disposição para adimirar as qualidades dos outros, ao invéis de divulgar as suas fraquezas. Por que disseminar uma fofoca, quando podemos - utilizando, no momento, os três filtros - eliminá-la.