Que "raça" é comemorada a 10 de Junho?
“Quando se tenta exaltar o Dia da Raça, é a raça do povo português entendida de uma forma geral, global”. O que está em causa é a “originalidade” e “a capacidade dos portugueses”, explica Conceição Meireles.
“O Estado Novo sempre quis sublinhar a originalidade do povo português face aos outros povos europeus. Por alguma razão este pequeno povo tinha uma História de séculos; era dos Estados mais antigos da Europa e tinha um Império colonial que quase nenhum outro país europeu possuía”.
Esta era a “raça do povo português que tinha de ser “exaltada a todo o custo”, era a “raça no sentido do dia do povo português”, explica a historiadora. O conceito de raça no Estado Novo deve ser entendido no sentido em que significa “um povo diferente, aparentemente frágil, mas com valores que lhe permitiram grandes realizações”. No dia da Raça e de Camões “exaltava-se a nação e o império, a metrópole e as colónias”, diz.
“Quando se tenta exaltar o Dia da Raça, é a raça do povo português entendida de uma forma geral, global”. O que está em causa é a “originalidade” e “a capacidade dos portugueses”, explica Conceição Meireles.
“O Estado Novo sempre quis sublinhar a originalidade do povo português face aos outros povos europeus. Por alguma razão este pequeno povo tinha uma História de séculos; era dos Estados mais antigos da Europa e tinha um Império colonial que quase nenhum outro país europeu possuía”.
Esta era a “raça do povo português que tinha de ser “exaltada a todo o custo”, era a “raça no sentido do dia do povo português”, explica a historiadora. O conceito de raça no Estado Novo deve ser entendido no sentido em que significa “um povo diferente, aparentemente frágil, mas com valores que lhe permitiram grandes realizações”. No dia da Raça e de Camões “exaltava-se a nação e o império, a metrópole e as colónias”, diz.
E que "raça" era esta? Simplesmente a raça de um povo que sempre foi original face aos outros povos europeus. Povo com uma História de 8 séculos; com um Estado dos mais antigos da Europa (actualmente em derrocada…) e com um Império inigualável na vastidão dos territórios e na criação de uma nova sociedade, fraterna e plurirracial, aliás querida e aceite, ao tempo, por negros e brancos.Hoje, quem for intelectualmente honesto reconhecerá que o nosso Ultramar, mesmo com o advento do actual regime político, deveria ter sido defendido porque lá estavam milhões de portugueses, pretos e brancos, os quais queriam viver sob a nossa bandeira e usufruir da nossa paz, da nossa cultura, da nossa civilização. Hoje, os brancos honestos abandonaram a nossa África, deixando a mesma aos arrivistas, nada restando já das nossas infra-estruturas – escolas, liceus, hospitais, fábricas, portos… o bem-estar e o progresso enfim…Hoje, o que lá existe é a selvajaria daqueles que se entregaram, ao longo de 13 anos de guerra, à destruição em nome do comunismo internacional. E que perseguem o seu próprio povo…Viu-se quem ficou, em Angola ou Moçambique, a explorar as imensas riqueza: os soviéticos, os cubanos, os americanos. Hoje, os chineses…e o povo sofredor vegeta na mais triste miséria…