Ao contratar um funcionário, você escolheria um candidato magro ao invés de um mais inteligente, porém acima do peso? De acordo com um estudo recente da Universidade de Chicago, a resposta é sim.
A pesquisa, liderada por Eugene Caruso, visava detectar preconceitos latentes, ocultos. Ela provou que uma pessoa média contrataria um candidato com cintura menor, mesmo que seu concorrente tivesse até 11 pontos a mais de QI (quociente de inteligência). Apesar de os pesquisados negarem qualquer preconceito, suas escolhas finais diziam o oposto. Quando se trata de negócios, esses estereótipos podem limitar o potencial de uma companhia, levando o funcionário a contratar uma pessoa com menos potencial baseado em características físicas.
Dolly Chugh, professora assistente de gerenciamento e organizações da Universidade de Nova York, fez um experimento que mostra como o preconceito atrapalha na perspectiva de carreira dos empregados. Num jogo que envolvia chefes e candidatos, verificou que os gestores tendiam a menosprezar conselhos de homens negros e hispano-americanos, e também conselhos vindos das mulheres. Por causa disso, as conselheiras que foram contratadas acabaram ganhando 30% menos que os homens na mesma condição. Chugh acredita que isso aconteça por causa do estereótipo de sucesso que temos: homem, branco, com cerca de quarenta anos.
Mesmo que não seja deliberadamente, as pessoas discriminam. Então o que fazer? A primeira coisa é saber que às vezes nossa mente vai por atalhos que podem não ser os mais confiáveis. Num cenário de contratação, faça uma lista maior de candidatos. Seja mais meticuloso quando avaliar a lista. Traga pessoas para avaliar com você, gente que talvez não tenha o mesmo estereótipo de sucesso. Essas ações simples já ajudarão a diminuir o desnível. Ah, e nunca esqueça de se policiar.
A pesquisa, liderada por Eugene Caruso, visava detectar preconceitos latentes, ocultos. Ela provou que uma pessoa média contrataria um candidato com cintura menor, mesmo que seu concorrente tivesse até 11 pontos a mais de QI (quociente de inteligência). Apesar de os pesquisados negarem qualquer preconceito, suas escolhas finais diziam o oposto. Quando se trata de negócios, esses estereótipos podem limitar o potencial de uma companhia, levando o funcionário a contratar uma pessoa com menos potencial baseado em características físicas.
Dolly Chugh, professora assistente de gerenciamento e organizações da Universidade de Nova York, fez um experimento que mostra como o preconceito atrapalha na perspectiva de carreira dos empregados. Num jogo que envolvia chefes e candidatos, verificou que os gestores tendiam a menosprezar conselhos de homens negros e hispano-americanos, e também conselhos vindos das mulheres. Por causa disso, as conselheiras que foram contratadas acabaram ganhando 30% menos que os homens na mesma condição. Chugh acredita que isso aconteça por causa do estereótipo de sucesso que temos: homem, branco, com cerca de quarenta anos.
Mesmo que não seja deliberadamente, as pessoas discriminam. Então o que fazer? A primeira coisa é saber que às vezes nossa mente vai por atalhos que podem não ser os mais confiáveis. Num cenário de contratação, faça uma lista maior de candidatos. Seja mais meticuloso quando avaliar a lista. Traga pessoas para avaliar com você, gente que talvez não tenha o mesmo estereótipo de sucesso. Essas ações simples já ajudarão a diminuir o desnível. Ah, e nunca esqueça de se policiar.