Caixa de madeira feita na Marchetaria do AcreDo atelier do artista Maqueson Silva, em Cruzeiro do Sul, no Acre, saem peças de marchetaria como porta-jóias, quadros e bandejas, que já conquistaram o Brasil e o mundo. França, Alemanha, Itália, Espanha, Portugal, Suíça, China, Estados Unidos e o emirado de Dubai estão na lista dos importadores.
A Marchetaria do Acre foi criada por Silva há 17 anos e as primeiras exportações foram fechadas em 1999, mas apenas há cerca de três anos deram um salto e hoje são responsáveis por cerca de 40% do faturamento da empresa. O contato com Dubai ocorreu durante a participação em uma missão comercial, organizada pelo Itamaraty no ano passado, para Índia e Emirados Árabes.
"Gostei muito de Dubai. É um mercado com um outro nível de exigência e requinte. Eles já passaram do luxo, querem peças de ostentação", afirma Silva. De acordo com o artesão, há várias possibilidades de negócios com o emirado. "Já mandamos peças como caixas oitavadas (com oito lados) e bombonieres com motivos geométricos. A repercussão foi ótima", diz.
O artista utiliza como matéria-prima restos de madeira industrial e se inspira em motivos da Amazônia, como a flora e a fauna, para criar cerca de 300 novas peças por mês. Empresários, embaixadores e instituições de vários setores integram a carteira de clientes da Marchetaria do Acre, que também possui uma loja no Aeroporto de Rio Branco e conta com representantes comerciais por todo o Brasil.
De pai para filhoMaqueson Silva nasceu no povoado de Flora, onde só se chega de barco ou de avião. Foi lá que o artista começou a trabalhar com madeira, incentivado pelo pai que o ensinou a identificar as diversas texturas da madeira, raízes e galhos.
Muito anos depois, o interesse pela arte o levou para duas temporadas na Alemanha e na Itália, países onde estudou com grandes mestres da marchetaria. Hoje, ele vive na cidade de Cruzeiro do Sul, a 700 quilômetros da capital Rio Branco, onde está instalado seu atelier.
Como a região é carente de mão-de-obra especializada, o artista criou uma escola para ensinar gratuitamente o ofício da marchetaria. Segundo ele, mais do que mostrar a técnica, fala para os alunos sobre ética e filosofia. Além da escola, Silva planeja desenvolver projetos de reflorestamento e maior aproveitamento racional da madeira.
ReconhecimentoNo ano passado, a Marchetaria do Acre ganhou o Prêmio Top 100 de Artesanato, realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que premiou as 100 empresas mais competitivas do segmento
A Marchetaria do Acre foi criada por Silva há 17 anos e as primeiras exportações foram fechadas em 1999, mas apenas há cerca de três anos deram um salto e hoje são responsáveis por cerca de 40% do faturamento da empresa. O contato com Dubai ocorreu durante a participação em uma missão comercial, organizada pelo Itamaraty no ano passado, para Índia e Emirados Árabes.
"Gostei muito de Dubai. É um mercado com um outro nível de exigência e requinte. Eles já passaram do luxo, querem peças de ostentação", afirma Silva. De acordo com o artesão, há várias possibilidades de negócios com o emirado. "Já mandamos peças como caixas oitavadas (com oito lados) e bombonieres com motivos geométricos. A repercussão foi ótima", diz.
O artista utiliza como matéria-prima restos de madeira industrial e se inspira em motivos da Amazônia, como a flora e a fauna, para criar cerca de 300 novas peças por mês. Empresários, embaixadores e instituições de vários setores integram a carteira de clientes da Marchetaria do Acre, que também possui uma loja no Aeroporto de Rio Branco e conta com representantes comerciais por todo o Brasil.
De pai para filhoMaqueson Silva nasceu no povoado de Flora, onde só se chega de barco ou de avião. Foi lá que o artista começou a trabalhar com madeira, incentivado pelo pai que o ensinou a identificar as diversas texturas da madeira, raízes e galhos.
Muito anos depois, o interesse pela arte o levou para duas temporadas na Alemanha e na Itália, países onde estudou com grandes mestres da marchetaria. Hoje, ele vive na cidade de Cruzeiro do Sul, a 700 quilômetros da capital Rio Branco, onde está instalado seu atelier.
Como a região é carente de mão-de-obra especializada, o artista criou uma escola para ensinar gratuitamente o ofício da marchetaria. Segundo ele, mais do que mostrar a técnica, fala para os alunos sobre ética e filosofia. Além da escola, Silva planeja desenvolver projetos de reflorestamento e maior aproveitamento racional da madeira.
ReconhecimentoNo ano passado, a Marchetaria do Acre ganhou o Prêmio Top 100 de Artesanato, realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que premiou as 100 empresas mais competitivas do segmento