Entrevistas com doentes terminais e idosos não revelam se as pessoas se arrependem das coisas que fizeram, mas a maioria fala sobre o que se arrependeu de não ter feito. Foi o caso de Nadine Stair, aos 85 anos, em seu leito de morte.
Eu mim arriscaria mais da próxima vez.
Relaxaria... seria mais flexível.
Levaria as coisas menos a sério.
Aproveitaria mais oportunidades. Viajaria mais.
Subiria mais montanhas e nadaria em mais rios.
Tomaria mais sorvete e comeria menos feijão.
Veja, sou dessas pessoas que vivem de forma sensata todas as horas, todos os dias.
Oh, tive meus momentos, e se pudesse começar novamente, teria mais alguns.
Na verdade, tentaria não ter nada mais. Só momentos.
Um após o outro, em vez de viver tantos anos à frente de cada dia.
Fui uma dessas pessoas que nunca vão a lugar algum sem um termômetro, um garrafa térmica, uma capa de chuva e um pára-quedas.
Se eu pudesse viver novamente, tiraria os sapatos no começo da primavera e ficaria descalço até o final de outubro.
Dançaria mais, subiria em mais carrosséis...
Colheria mais margaridas.
Se eu pudesse... viveria de novo e tentaria ser mais feliz!
Teria andado de bicicleta com meus filhos... ouviria as suas histórias aparentemente bobas, mas que brotam, puras, do coração.