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A região, conhecida por seus cavalos lusitanos, vem atraindo visitantes de todo o mundo em busca do sossego do campo e das tradicionais delícias culinárias
Vista do Jardim das Portas do Sol, em Santarém, às margens do Tejo, rio mais extenso da Península IbéricaDizem os portugueses que seus quatro produtos de excelência são o cavalo, o vinho, o azeite e a cortiça. Poucos lugares de Portugal alcançam graça tão abundante, mas a antiga província do Ribatejo, localizada no centro do país, vem fazendo dos bens tradicionais um trunfo para atrair viajantes e negócios.
No passado, sua vizinha, a região do Alentejo, costumava chamar todos os holofotes para si. Comparada à italiana Toscana, recebia atenções também pela reconhecida produção vinícola. Ao Ribatejo restava a má fama dos vinhos de mesa. A vila de Alpiarça, por exemplo, ficou conhecida pela bebida de qualidade duvidosa, o ciclismo e o comunismo. Assim diz Diogo Campino, proprietário da Quinta da Lagoalva e também enólogo responsável do lugar. “Mas essa realidade está mudando”, completa.
É comum flagrar o trabalho dos agricultores na beira da estrada, em Alpiarça. Estes pequenos produtores enchem os barris com uvas colhidas em uma vindima próxima à pistaTradição
Na estrada para a propriedade da Lagoalva, é possível ver alguns pequenos agricultores e seus barris repletos de uva trabalhando para a fabricação do vinho do dia a dia. Entretanto, na Quinta, Campino tem outros planos para as vinhas de seu terreno. Ao se especializar em enologia, tinha o desejo de transformar as vindimas de sua família reconhecidas pela qualidade. Tanto fez que hoje o trabalho chega a 400 mil garrafas por safra, com exportação de 50% do produto. O Brasil recebe cerca de 15% dos vinhos da Lagoalva e países europeus também provam o novo sabor do Ribatejo.
Além da bebida, é feita também a produção de azeite, cortiça, milho e batata, e criação de cavalos lusitanos, vacas e ovelhas. Segundo Campino, são as bênçãos do rio Tejo. A propriedade está próxima a suas margens e pode ser visitada, com direito à degustação dos vinhos da casa durante um passeio pela Quinta, em uma espécie de charrete de 10 lugares, guiada pelos cavalos. Por ano, a fazenda chega a receber até 500 pessoas. Nos arredores, alguns ranchos estão abrindo suas casas e melhorando a estrutura com alojamentos próprios para receber o turista.
A região, conhecida por seus cavalos lusitanos, vem atraindo visitantes de todo o mundo em busca do sossego do campo e das tradicionais delícias culinárias
Vista do Jardim das Portas do Sol, em Santarém, às margens do Tejo, rio mais extenso da Península IbéricaDizem os portugueses que seus quatro produtos de excelência são o cavalo, o vinho, o azeite e a cortiça. Poucos lugares de Portugal alcançam graça tão abundante, mas a antiga província do Ribatejo, localizada no centro do país, vem fazendo dos bens tradicionais um trunfo para atrair viajantes e negócios.
No passado, sua vizinha, a região do Alentejo, costumava chamar todos os holofotes para si. Comparada à italiana Toscana, recebia atenções também pela reconhecida produção vinícola. Ao Ribatejo restava a má fama dos vinhos de mesa. A vila de Alpiarça, por exemplo, ficou conhecida pela bebida de qualidade duvidosa, o ciclismo e o comunismo. Assim diz Diogo Campino, proprietário da Quinta da Lagoalva e também enólogo responsável do lugar. “Mas essa realidade está mudando”, completa.
É comum flagrar o trabalho dos agricultores na beira da estrada, em Alpiarça. Estes pequenos produtores enchem os barris com uvas colhidas em uma vindima próxima à pistaTradição
Na estrada para a propriedade da Lagoalva, é possível ver alguns pequenos agricultores e seus barris repletos de uva trabalhando para a fabricação do vinho do dia a dia. Entretanto, na Quinta, Campino tem outros planos para as vinhas de seu terreno. Ao se especializar em enologia, tinha o desejo de transformar as vindimas de sua família reconhecidas pela qualidade. Tanto fez que hoje o trabalho chega a 400 mil garrafas por safra, com exportação de 50% do produto. O Brasil recebe cerca de 15% dos vinhos da Lagoalva e países europeus também provam o novo sabor do Ribatejo.
Além da bebida, é feita também a produção de azeite, cortiça, milho e batata, e criação de cavalos lusitanos, vacas e ovelhas. Segundo Campino, são as bênçãos do rio Tejo. A propriedade está próxima a suas margens e pode ser visitada, com direito à degustação dos vinhos da casa durante um passeio pela Quinta, em uma espécie de charrete de 10 lugares, guiada pelos cavalos. Por ano, a fazenda chega a receber até 500 pessoas. Nos arredores, alguns ranchos estão abrindo suas casas e melhorando a estrutura com alojamentos próprios para receber o turista.
Texto e foto: Hanny Guimarães